quarta-feira, 30 de maio de 2007

Depois da RCTV, Chavez Quer a Globovision

Pelo G1

Alberto Ravell, diretor da rede venezuelana Globovisión, afirmou nesta quarta-feira (30) que está disposto "a morrer lutando" e que não vai mudar sua linha editorial para agradar ao governo do presidente Hugo Chávez.

"Nós não estamos com medo. Continuamos aqui. Se houver um fechamento temporário ou definitivo, estaremos esperando", disse Ravell em declarações ao canal de TV privado colombiano RCN.

O diretor da "Globovisión" comentou a decisão do governo de Chávez de denunciar a sua rede à promotoria pelo suposto delito de "instigação ao crime".

Segundo Ravell, "Chávez está nervoso, porque não se saiu bem do fechamento da 'Radio Caracas Televisión (RCTV)", que está fora de antena desde domingo.

O diretor da "Globovisión" afirmou que 80% dos venezuelanos rejeitaram a não renovação da concessão da "RCTV", decisão que também não foi aceita pela comunidade internacional. Ele opinou ainda que "a programação do novo canal deixa muito que desejar".

"É uma programação triste, dos anos 50, parece a televisão cubana", avaliou.

Para o executivo, a comunidade internacional está atenta a Chávez. "É um absurdo ele nos acusar de magnicídio por uma imagem divulgada com uma canção de Rubén Blades, sem qualquer relação", disse Ravell.

A emissora apresentou um vídeo com imagens do atentado de 1981 contra o Papa João Paulo II e o som de uma canção do panamenho Blades, que diz "tenham fé, que isto não acaba aqui".

As manifestações em Caracas são cada vez maiores. Essa semana 4 foram baleados e mais 180 pessoas presas por manifestações, na democarcia venezuelana. Acredito que Chavez decretou seu bloqueio continental, e tal qual Napoleão, vai afundar na lama que criou. É o começo do fim. Amém.

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