segunda-feira, 7 de maio de 2007

Não tem jeito

Abaixo comento reportagem da Folha Online. A notícia está em vermelho para homenagear nosso ditador Luiz XIII e os comentários em preto.

Por GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, em entrevista a emissoras católicas de rádio, que o governo vai conseguir impedir a aprovação pelo Congresso da PEC (proposta de emenda à constituição) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no país.

Lula disse que reduzir a idade penal mínima do país é um "absurdo" e uma "atitude de preconceito" contra os jovens brasileiros.

"Essa juventude não está precisando de mais chicotada, essa juventude está precisando de mais esperança, de mais alento, está precisando de uma utopia, na verdade", defendeu.
Finalmente, assumiu claramente algo. Não recordo a última vez que ele tenha feito isso. Talvez nas eleições. Sinceramente, não lembro. Sei que faz tempo. Os lulistas dirão: ele (Lula) assume todo dia alguma coisa. Tudo bem! Mas me refiro a assumir posicionamento acerca de temas com relevância e de forma clara. Não me refiro a ele assumir que “nunca antes neste país isso ou aquilo acontecem de forma tão bem feita”. O fato é que sabemos alguma coisa de Lula. Isso deve ser utilizado pela oposição. Não sei como ele não falou assim: “Pobre e jovem neste país deve deixar de sofrer preconceito das elites burguesa que estão no poder há tanto tempo.” Ele adora esse tipo de construção populista.

Lula disse ser um "ledo engano" acreditar que a redução da maioridade será um instrumento eficaz para reduzir a violência no país. O presidente afirmou que o Estado precisa descobrir a origem dos motivos que levam os jovens à criminalidade ao invés de endurecer as punições.
Ahahah!!! “A origem dos motivos que levam os jovens à criminalidade” é a falta de punição. Essa foi mais uma piada presidencial. Além desse fator, temos o sentimento de impunidade que há nas vítimas dos facínoras. A esquerdopatia tenta produzir falácias a todo instante. Temos que estar atentos. Essa foi engraçada: ele não crê que redução de maioridade seja instrumento para reduzir a violência (eu também não). E afirmou que o Estado deve conhecer a origem do problema ao invés de endurecer as punições. Ou seja, o problema é a violência. As punições ou não existem ou são leves no caso dos jovens infratores. O que falta? Entenderam. Ele assumiu o problema (violência), reconheceu que o sistema repressivo é falho e pede que o estado procure a origem do problema, que ele já disse qual era. Grande pensamento presidencial, trocando causa por conseqüência.

"É preciso saber por que esse jovem cometeu aquele delito. Como é a vida dele dentro de casa? Como vive o pai dele? Como vive a mãe dele? Qual é a razão social que existe dentro daquela família? Como eles convivem? Porque aí você pode encontrar uma solução muito mais eficaz."
O lado autoritarista sempre fala mais alto no âmago do nosso presidente. Ele agora quer saber como cada família pensa. È um revolucionário...na forma de ser ditador. Quer fazer o que nenhum outro regime tirano no mundo fez. Dessa forma sua tirania poderá ser bem sucedida (leia-se) prolongar-se mais. Acima ele constatou um problema e pediu que fosse investigado as suas causas (mesmo ele já dizendo quais são), agora ele já diz o resultado de suas pesquisas: o problema está na família. Para resolver isto temos que saber como o brasileiro, de modo profundo, vive no ambiente familiar.

Na opinião de Lula, o dinheiro gasto com a internação de jovens em instituições de recuperação de menores teria mais utilidade se fosse direcionado para as famílias. "Às vezes, o erro não está no jovem, o erro está dentro de casa. Eu estou convencido --peço a Deus não estar errado-- de que essa meninada está precisando de uma luz, está precisando de uma esperança", afirmou.
Na opinião de Lula, deviam soltar todos os assassinos, os estupradores, os seqüestradores, os criminosos existentes nas febens pelo Brasil todinho e dar-lhes dinheiro. Legal! O bolsa-bandido vai vigorar mesmo. São milhões de lula povoando esse Brasil, lembram?!

Se a mudança na maioridade penal for aprovada, Lula acredita que a tendência é reduzi-la sistematicamente no país. "Se for assim, daqui a pouco vamos pegar e baixar a maioridade penal para 14 anos, vamos baixar para 10, vamos baixar para 8, daqui a pouco estão querendo punir o feto que está na barriga das pessoas pobres deste país."
Finalmente ele falou de pobre. Estava demorando. Uma reportagem quase toda sem ele citar essa palavra bonita, bem vistosa, de ar progressista, revolucionária e populista. Acima eu já tinha sentido a falta do termo.
Para variar o Babananeiro-Mor diz que jovem, que é criminoso, é pobre. Os preconceitos dessa elite burguesa do capital alheio que está no poder são fascistas. Impressionante! Ah!, é para diminuir até antes de ser feto se for possível. Idade é critério absolutamente arbitrário para definir que alguém fique impune. Aliás, impunidade é inaceitável.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quero deixar uma questão muitooo interessante sobre o tópico o qual o colega não reparou:

Se a mudança na maioridade penal for aprovada, Lula acredita que a tendência é reduzi-la sistematicamente no país. "Se for assim, daqui a pouco vamos pegar e baixar a maioridade penal para 14 anos, vamos baixar para 10, vamos baixar para 8, daqui a pouco estão querendo punir o feto que está na barriga das pessoas pobres deste país."


Essa juro por Deus que não entendi: Este animal da esquerda brasileira não é o mesmo que quer punir os ditos fetos com a legalização do aborto??? Ele está reclamando de quê então? Dele mesmo? Ô ditadorzinho comunista mais burro sô!!!
Outra: O mesmo presimente da república que é contra a pena de morte no Brasil (tal coisa na China, em Cuba ou em qualquer país comunista ele aprova), não é o mesmo a favor da pena de morte aos referidos fetos com esta palhaçada de legalizar o aborto?

Desculpem minha revolta, mas ultimamente ando me vendo no espelho com um palhaço pintado de verde, amarelo e com uma foice e martelo tatuada no nariz do mesmo.