quarta-feira, 30 de maio de 2007

Depois da RCTV, Chavez Quer a Globovision

Pelo G1

Alberto Ravell, diretor da rede venezuelana Globovisión, afirmou nesta quarta-feira (30) que está disposto "a morrer lutando" e que não vai mudar sua linha editorial para agradar ao governo do presidente Hugo Chávez.

"Nós não estamos com medo. Continuamos aqui. Se houver um fechamento temporário ou definitivo, estaremos esperando", disse Ravell em declarações ao canal de TV privado colombiano RCN.

O diretor da "Globovisión" comentou a decisão do governo de Chávez de denunciar a sua rede à promotoria pelo suposto delito de "instigação ao crime".

Segundo Ravell, "Chávez está nervoso, porque não se saiu bem do fechamento da 'Radio Caracas Televisión (RCTV)", que está fora de antena desde domingo.

O diretor da "Globovisión" afirmou que 80% dos venezuelanos rejeitaram a não renovação da concessão da "RCTV", decisão que também não foi aceita pela comunidade internacional. Ele opinou ainda que "a programação do novo canal deixa muito que desejar".

"É uma programação triste, dos anos 50, parece a televisão cubana", avaliou.

Para o executivo, a comunidade internacional está atenta a Chávez. "É um absurdo ele nos acusar de magnicídio por uma imagem divulgada com uma canção de Rubén Blades, sem qualquer relação", disse Ravell.

A emissora apresentou um vídeo com imagens do atentado de 1981 contra o Papa João Paulo II e o som de uma canção do panamenho Blades, que diz "tenham fé, que isto não acaba aqui".

As manifestações em Caracas são cada vez maiores. Essa semana 4 foram baleados e mais 180 pessoas presas por manifestações, na democarcia venezuelana. Acredito que Chavez decretou seu bloqueio continental, e tal qual Napoleão, vai afundar na lama que criou. É o começo do fim. Amém.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Além de Traído é Chorão



Pela Agência Estado

No momento em que o País se vê diante de novas denúncias de desvio de dinheiro público, reveladas pela Operação Navalha da Polícia Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se coloca como contraponto: compara-se a uma boa mãe, que olha para todos os filhos de maneira igual, mas dá maior atenção "aos mais frágeis".

Dirigindo-se a grupos que se consideram fragilizados, ele aconselhou aproveitar o momento para fazer suas reivindicações. "Muitas vezes se fica discutindo R$ 30 mil, R$ 50 mil e de repente você vê no jornal milhões saindo pelo ralo, sem que a gente possa cuidar dos pobres", disse.

A declaração de Lula coincide com a Operação Navalha, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, que investiga fraudes em licitações de obras públicas e envolve políticos, empresários e funcionários públicos. O escândalo chegou a derrubar o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, acusado de receber propina de R$ 100 mil em troca de favorecimento da empreiteira Gautama, pivô do esquema.

Inimigos

Ora, ora, ora. Vejam só! O marido traído está chorando sobre o leite derramado!

Cabe lembrar ao chorão quem foi o responsável pela nomeação do ministro, quem assinou a posse do ladrão na esplanada dos ministérios, quem passou 90 dias para escolher o gatuno.

Luís XIII gosta de ser presidente apenas no momento de colocar a petralhada no poder, mas quando a coisa desanda, ele começa a se comportar como se nada fosse com ele, como se ele não tivesse parte na porcaria que fez.

Presidente, assumir responsabilidades é antes de tudo uma atitude moral. O mínimo que nós esperamos do senhor. Se a gestão do gatuno tivesse sido um sucesso, o senhor iria fazer propaganda na TV dizendo que foi você e seu governo quem mais construíram hidrelétricas na história desse país. Agora que o larápio foi surpreendido, o senhor vem com essa choradeira? Nem coragem de demitir o ministro o senhor teve! Levante a cabeça, engula o choro e vá trabalhar. Ou melhor, trabalhe menos. Quanto menos o senhor trabalha, mais o Brasil avança.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

O Governo Petralha

Diletos leitores:
É impressionante a capacidade de escolha de nosso déspota de plantão, Sua Majestade Luís XIII.
Não bastassem os inúmeros escândalos do primeiro mandato, eis que, no alvorecer de sua nova gestão, movidos pelo PAC e pela montanha de dinheiro nele despejada, os tentáculos da maior "gang" nunca antes vista na história desse país começam a aparecer.
Não será necessário fazer nenhum exercício de memória, nem buscar nos giros e sulcos mais profundos de nosso encéfalo para lembrar de quantas pessoas do dito "primeiro escalão", gente da confiança de Sua Alteza Real, fizeram uso do dinheiro público em benefício próprio.
Sem muito esforço, posso citar alguns:
1. Benedita da Silva - Usou avião do governo para ir a um culto em Buenos Aires (deve ter feito umas comprinhas e comido um belo bife de chouriço também);
2. Luís Gunshiken - Usou verbas publicitárias para a confecção de cartilhas que nunca apareceram, entre outras coisinhas;
3. Antônio Pallocci - Frequentava a "casa do lobby", onde junto com outras "companhêro" se deleitava com as prostitutas da cafetina Mary Jane Corner (acho que o nome da quenga era esse, me corrijam se estiver errado); Quando foi denunciado, abusou do poder para quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo;
4. José Dirceu - O chefe do mensalão;
5. Márcio Tomaz Bastos - O ex-ministro da Justiça tentou calar o delegado da polícia federal que descobriu a farsa do sossiê anti-tucano;
6. Silas Rondeau - A bola da vez, é suspeito de ter recebido R$ 100 mil de propina da construtora Gautama.

Meus amigos, citei apenas e tão somente os ministros do apedeuta de que lembrei, sem mencionar a turma dos escalões inferiores, senão esse post ficaria impossível de ler, de tão longo.
Os "caras de pau" do governo, como o ministro Mares Guia, cuidam apenas de afirmar que o país vai muito bem, que é só observar os indicadores econômicos, mas esquece de dizer que esse governo surfa numa onda talvez nunca antes vista na economia mundial, e que as bases da política econômica hoje em vigor foram edificadas ainda no governo Irtamar e consolidadas nos governos de Fernando Henrique Cardoso.
Vivemos uma farsa sem precedentes, em que o salafrário mor, como sempre, duvida do que a própria polícia federal apura, acredita sempre que o pistoleiro, ladrão, corrupto, biltre, cafajeste e amoral descoberto com a mão na massa é inocente, apesar de todas as evidências.
Richard Nixon, ex-presidente dos Estados Unidos, na década de 1970, foi obrigado a renunciar para não ser deposto pelo congresso, no famoso escândalo de Watergate, pelo fato de ter mandado colocar escutas na sede do partido Democrata.
O ex-Chanceler da Alemanha, Helmut Kohl, renunciou ao cargo depois que vazou a informação de que seu partido tinha recebido dinheiro pelo caixa dois em campanha.
Bill Clinton foi alvo de uma das maiores investigações da história, perseguido duramente pelo promotor Kennet Star porque recebeu um boquete de Mônica Lewinski, aquela gorda horrorosa que era estagiária na Casa Branca.
Se fôssemos um país sério, se nosso povo se desse valor, o molusco já tinha suicidado, porque nem a renúncia ou a cassação podem apagar o mal que este senhor e seus capangas têm feito, uma vez que nossos filhos estão crescendo observando o exemplo de que roubar nada tem de errado.
Triste futuro nos espera meus amigos.
A conta será cobrada um dia, não esqueçam que não existe almoço gratis.

O Marido Traído do Planalto


Por Ricardo Stuckert/PR

A despeito de ter aceitado o pedido de demissão de Silas Rondeau, Lula não está convencido de que o ministro tenha recebido propina, como acusa a Polícia Federal.

Tarso Genro afirmou que, juntando os indícios, a PF convencera-se da culpa de Rondeau. A polícia desejava inclusive pedir à Justiça a prisão do ex-ministro. Algo que não foi feito, segundo o relato de Tarso, porque o procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza considerou que não havia elementos para tanto.

Ao final da reunião, embora não estivesse convencido da culpa de Rondeau, Lula disse aos auxiliares que não acreditava na permanência dele no governo. Contou que, na noite da véspera, a bordo do Aerolula, tentara reanimar o ainda ministro das Minas e Energia. Não conseguiu.

Inimigos

Já estamos acostumados. É sempre assim. Lula sempre é o último a saber. Quando sabe, diz que não acredita, que "põe a mão no fogo pelo companheiro", que "daria um cheque em branco". Lula apresenta o típico comportamento de marido traído.

Primeiro, ele nega até a morte. Depois, não tem coragem de pedir separação. Lembro que Lula não demitiu ninguém do governo, todos pediram para sair - inclusive agora. Por fim, quer dar uma de corno esperto: eu fui traído, mas descobri!

Coitado do nosso presidente. Ainda faltam 3 anos e meio de mandato. Recomendamos que ele venda o sofá.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Esse Sabe Escalar

Mestre das metáforas futebolísticas, Lula sempre se comparou ao técnico da seleção canarinho. O sábio do planalto passou mais de 3 meses para escalar o seu time. Quando a lista ainda estava sendo montada, Balbinoti foi vetado. Menos de 2 meses de ministério anunciado, o primeiro ministro já desfalca o time. Ou seja, Lula demorou mais para anunciar sua seleção do que para assistir seu primeiro jogador ser expulso de campo. Silas Rondeau levou o cartão vermelho depois que cenas de violência explícita contra o contribuinte foram levadas ao ar pelo fantástico, da rede globo.

Outros dois só estão pendurados com cartão amarelo por que o árbitro é cego. Lula já deveria tê-los mandado ao chuveiro a muito tempo. Valdir Pires é o ministro da defesa mais vazado de toda a história. A ministra das questões raciais entrou de carrinho pelas costas, mas disse que ministro negro fazendo falta em zagueiro branco, pode.

O problema é que estamos apenas no começo do primeiro tempo. Essa seleção ainda vai trazer muito desgosto. Pode anotar.

domingo, 20 de maio de 2007

O Circo de Lula

Pelo Blog do Josias

Até o próximo final de semana, devem ser postos em liberdade todos os 45 suspeitos da Operação Navalha que ainda se encontram na carceragem da Polícia Federal, em Brasília. Responsável pela expedição dos mandados de prisão, a ministra Eliana Calmon, do STJ, avisou ao Ministério Público e à PF que não irá reter ninguém na cadeia além do tempo necessário para a tomada dos depoimentos dos suspeitos.

Está instalado o grande circo de Lula. Funciona assim: a PF bota uns riquinhos atrás das grades; os desdentados vibram "como nunca na história desse país"; a justiça solta todo mundo para continuarem abarrotando os cofres petistas.

Lula só está interessado na pirotecnia das ações da PF. Já publiquei aqui que ele mesmo e o ex-presidente do PT são avisados com antecedência de tudo.

Nesse circo onde o presidente é o mágico a prender corruptos que continuarão soltos, adivinhem que são os palhaços?

Eu Não Caio Na Conversa do Lula

Fala do déspota na entrevista coletiva

Eu não brinco com democracia. Todos nós aprendemos que fui contra a reeleição. Fui obrigado a ser candidato à reeleição. Sou contra e não serei candidato em 2010, pois a Constituição não permite. Acho imprudente alguém apresentar um projeto permitindo um terceiro mandato. A melhor reforma é acabar com a reeleição e definir um mandato de cinco anos. Não cogito qualquer hipótese de um terceiro mandato. Acho uma provocação à democracia"

Nem os mais inocentes deveriam acreditar em uma pessoa que muda de opinião a cada instante. O candidato de Lula é Lula, ponto final. Em 2010 ele dirá que "foi obrigado a ser candidato" e pronto. Com essa história de apego a democracia Lula só quer desarmar a oposição. Desta forma, fica todo mundo trabalhando com a hipótese de ele ser carta fora do baralho. Assim, ninguém precisa bater nele. Ninguém precisa bater no governo dele. Ninguém precisa gastar munição com onça morta.

O presidente é ignorante, mas é sagaz. Quando aponta que será apoiador de alguém em 2010, ele consegue afastar de si o fogo da oposição. Mas quando chegar a hora da verdade, não tenham a menor dúvida. O candidato de Lula é Lula.

E ele ainda vai arrumar uma conversa bonita para justificar sua tentativa de perpetuação. Vai falar que evoluiu, que as pessoas mudam, que era contra mas que o povo pediu...

Todo castigo é pouco para uma oposição que acredita em conversa de molusco.

sábado, 19 de maio de 2007

A Polícia do PT Contou Tudo a Lula

Pelo Blog do Josias


Lula soube na noite de quarta-feira que a Polícia Federal passaria na navalha um mega-esquema de desvios de verbas públicas. Foi avisado por Tarso Genro. O ministro contou-lhe o que ouvira de Paulo Lacerda, diretor-geral da PF. Falou sobre as prisões que ocorreriam na manhã seguinte, discorreu sobre as linhas gerais da investigação.

O ministro e o presidente conversaram, segundo apurou o blog, acerca do potencial de combustão do novo escândalo. Tarso mencionou que as apurações envolviam, até aquela altura, um governador, um ex-governador, prefeitos... Falou do matiz suprapartidário da encrenca. Disse que a navalha feriria também a chamada “base governista”.

É desta forma que são feitas as operações sigilosas da PF. Lula (presidente de honra do PT) e Tarso Genro (ex-presidente do PT) ficam sabendo de tudo antes que as operações sejam executadas. Mas a inimigos confia cegamente que eles nunca vazariam estas operações para possíveis envolvidos do PT. E você, concorda com a gente?

Os Perdões de Lula com Seu Dinheiro

Em menos de quatro anos, Lula perdoou a dívida da Bolívia (US$ 52 milhões), a de Cabo Verde (US$ 4 milhões), a do Gabão (US$ 36 milhões), a de Cuba (US$ 5 milhões), 95% da dívida de Moçambique (US$ 315 milhões), 95% da dívida da Nicarágua (US$ 141 milhões) e mais da metade da dívida da Nigéria (US$ 150,4 milhões). Foram mais de US$ 700 milhões. Um recorde.

Fonte: MOVCC

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Capitalismo - A Maior Invenção da Humanidade

TOP 10 Liberdade Econômica:

1. Hong Kong (IDH 0,927)
2. Cingapura (IDH 0,916)
3. Austrália (IDH 0,957)
4. Estados Unidos (IDH 0,948)
5. Nova Zelândia (IDH 0,936)
6. Reino Unido (IDH 0,940)
7. Irlanda (IDH 0,956)
8. Luxemburgo (IDH 0,945)
9. Suíça (IDH 0,947)
10. Canadá (IDH 0,950)

Todos com IDH superior a 0,9! Lembrando que o máximo é 1. Estes acima são os países "mais capitalistas".

Fonte: http://www.heritage.org/research/features/index/countries.cfm

Texto do amigo Lucas Inojosa

Outra Vítima do Baixo Crescimento Econômico

Pelo Diário do Comércio

Altina Margarida Marinho Coutinho, 56 anos, foi assassinada na manhã desta segunda-feira (14) após tentativa de assalto na Rua Ministro Nelson Hungria no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A vítima tinha saído de casa no carro do marido para ir até um supermercado no bairro quando foi abordada por dois jovens armados. Na ação, ela acabou sendo atingida por um tiro que transfixou o coração.

Segundo a polícia, Altina Margarida ainda teria conseguido dirigir o automóvel por alguns metros até bater em um muro. Altina Margarida, que era funcionária administrativa do Colégio Boa Viagem há mais de 25 anos, ainda foi socorrida para o Hospital Boa Viagem, mas chegou ao local sem vida.

Dois rapazes, um de 16 e outro de 17 anos, acusados de participar do assalto foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Boa Viagem para prestar depoimento. Eles confessaram o crime e afirmaram que atiraram na vítima por que ela não queria entregar a bolsa.

Os acusados devem ser encaminhados para a Gerência de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA). O marido de Altina, de nome não revelado, familiares e amigos da vítima estão no hospital.

Inimigos

Como vocês sabem, os ilustres "menores" oprimidos que assassinaram essa senhora burguesa, logo estarão na rua fazendo novas vítimas. O presidente Lula sempre estará a passar a mão nas suas cabeças. O marido da D. Altina? Ah... esse que se dane com seu luto. É assim que o estado brasileiro trata suas vítimas e seus assassinos.

O Brasil Amanhã

Pelo Estadão

O governo do presidente Hugo Chávez baixou decreto criando a Fundación Televisora Venezolana Social (Teves), que assumirá, a partir de 28 de maio, o canal atualmente ocupado pela RCTV, informa o Ministério da Comunicação.

O governo diz que a Teves terá um "aporte inicial de 100% da República Bolivariana da Venezuela", mas que "será autônoma em sua operação". A fundação assumirá a concessão da RCTV, que não será renovada pelo governo.

A RCTV, mais antigo canal privado de televisão do país, faz oposição aberta a Chávez. A concessão, segundo o governo, vence em 27 de maio.

Segundo o comunicado oficial, a fundação incluirá na programação "produção regional", "produção comunitária ou alternativa", "produções elaboradas por grupos da área audiovisual" e "produções elaboradas por universidades públicas e privadas".

Chávez já acusou a RCTV de conspirar contra o governo e de apoiar a tentativa de golpe de Estado de 2002.

O presidente da RCTV, Marcel Granier, já declarou que a medida do governo é "um atropelo" da liberdade de expressão.

O Crepúsculo da Democracia

Vivemos tempos sombrios. Nossas preocupações habituais - violência, desemprego, informalidade, estagnação, desigualdade - agora juntam-se ao temor do autoritarismo. O governo eleito pelo povo, além de não resolver nossos problemas, passa a ser o maior problema.

Este governo sempre teve dois claros objetivos: acabar com a democracia e com o capitalismo. Sua dedicação é diária e crescente. Cada ato, cada medida, cada movimento deste governo tem uma finalidade óbvia. Vai conseguir? Não sei. Mas não é isso o que importa. Terrível é dormir e acordar sabendo que pessoas pagas com o dinheiro dos meus impostos sonham com o dia em que teremos o Partido Único Brasileiro; com o dia em que as empresas serão nacionalizadas e a imprensa emudecida de uma vez por todas. É esta a obsessão deste governo.

A sequência de eventos é estonteante e sinistra. Tivemos a ameaça de morte a um jornalista, por um grupo financiado explicitamente com recursos do governo federal. Qual foi a reação do governo? Suspendeu seu dízimo ao MR-8? Recriminou o ato? Nada. Nem um pio. Numa clara chancela governamental.

Temos o processo petista contra Arnaldo Jabour. Qual o crime cometido? Falar a verdade. Somente a verdade. Imaginem como se comportaria o PT se a imprensa nacional tivesse 10% da virulência de sua congênere norte-americana.

Temos o retorno da censura prévia pelo ministério da justiça. De acordo com a famigerada portaria 264, o governo Lula deu a meia dúzia de pessoas a incumbência de autorizar ou desautorizar o que você pode ou não assistir na TV.

Temos o retorno do peleguismo. E sindicatos que deveriam defender interesses dos trabalhadores fizeram o papelão de um primeiro de maio com temas gays, segundo os próprios sindicalistas.

Por fim, Lula quebrou a patente de um medicamento e foi saudado pelos ignorantes de esquerda. Agora, o caminho está aberto para estatizações e nacionalizações.

E a oposição que recebeu 40 milhões de votos? Nada. Nem um pio. Numa clara chancela da oposição. Dias piores virão.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

A lógica petista

A lógica petista é formidável! Troca-se causa por conseqüência, e vive-versa, sem medo do ridículo. Os petistas produzem suas falácias de acordo com suas conveniências. Para eles, o compromisso com a coerência e o bom senso está no último piso das preocupações.

Outro dia comentei aqui o pensamento que Lula XIII possui sobre a criminalidade. Agora, leiam abaixo a matéria da Folha Online que trata do pensamento de Mantega sobre a relação compulsório/spread bancário, ou melhor, spread bancário/compulsório. Retorno em seguida.

Por ANA PAULA RIBEIRO da Folha Online, em Brasília

O governo só vai reduzir a parcela dos recursos depositados em bancos que devem ser recolhidos compulsoriamente ao banco central quando os bancos privados reduzirem o "spread" --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetiva cobrada dos clientes.

"Nós só vamos pensar em mexer em compulsórios depois que os bancos privados reduzirem os spreads", afirmou.

O compulsório é o nome da parcela dos depósitos dos clientes que os bancos são obrigados a recolher no Banco Central. As alíquotas hoje estão em 45% para os depósitos à vista e 15% para os depósitos a prazo, sem remuneração. Além disso, outros 8%, em cada categoria, também são retidos, mas a autoridade remunera esses recursos com a Selic (hoje em 12,5% ao ano).

Na semana passada, o ministro informou que iria discutir com a já havia afirmado que o spread e as tarifas bancárias estavam elevada e, para reduzi-las, iria discutir com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) medidas para a redução dos spreads, que em março estava em 26,5 pontos percentuais.

Enquanto o ministro avisa que o compulsório só será reduzido com a queda dos spreads, os bancos defendem que a primeira medida deve ser a redução do recolhimento compulsório.

Na última terça-feira, o diretor-executivo de Controladoria do Itaú Holding, Silvio Carvalho, afirmou que com a redução do compulsório, o spread iria cair mais rapidamente.

Inimigos

Observaram que para o Ministro da Economia de Lula, os bancos devem, primeiramente, arcarem com o prejuízo e depois o governo estabilizar a situação. Com outras palavras, os bancos devem ser o Estado, isto é, preocuparem-se com o bem do povo, diga-se, com o bem estar da população, e o Estado, leia-se, o governo, com o bem-estar dele mesmo.

Essa dinâmica é revolucionária para a Ciência Política e revolucionária para o capitalismo. demonstra-se, portanto, o que o atual governo pensa do capitalismo. São essas atitudes que mostram as verdadeiras idéias da turma do Lula XIII. Eles não acreditam no mercado, eles não confiam nas liberdades, eles não aceitam as instituições, eles não respeitam as leis, enfim, eles só querem saber da tal da justiça social. E para atingi-la, aliás, para tentar atingi-la provocarão ainda mais injustiça.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

O Decálogo de Lênin

O decálogo (em azul) abaixo foi encontrado no seguinte link: http://www.polestrare.com.br/agrandementira.htm

Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

Destrua a confiança do povo em seus líderes;

Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;

Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;

Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

Inimigos

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Está em andamento a implementação de um novo modelo. Algo leninista com capitalista, algo entre a democracia e a demagogia, algo popular, mas que é contra o povo, enfim, está em fase de concretização o LULISMO.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Lula - O Estrategista

Reinaldo Azevedo fez uma boa recapitulação do que ocorreu no último ano entre Brasil e Bolivia. Vale a pena ler.

Pelo Blog do Reinaldo Azevedo

A memória de Tio Rei o trai ou, quando o Apedeuta negociou, com a faca no pescoço, o preço do gás, foi chamado por alguns analistas isentos de grande estrategista?

É de novo a minha memória bandida que me trai, ou o Apedeuta chamava o índio de araque de “meu querido Evo”? Estaria eu enganado, ou o Babalorixá ofereceu à Bolívia uma linha de crédito do BNDES logo depois de seu “querido” ter ocupado as instalações da Petrobras com soldados do Exército?

Estou delirando, e isto não aconteceu, ou o grande líder de si mesmo da América Latina afirmava que o Brasil, como país mais rico, estava apenas ajudando um país pobre e, assim, cumprindo uma obrigação?

É uma falsa memória a que tenho, ou, até havia outro dia, a Petrobras anunciava a sua disposição de ampliar os investimentos na Bolívia?

Bem, vocês sabem: as indagações acima são apenas retóricas. Uma rápida pesquisa na Internet vai deixar claro que tudo isso aconteceu. E qual é a realidade desta terça-feira? O governo brasileiro aguarda uma resposta do governo boliviano para saber de sua disposição de, vejam só, comprar de volta as duas refinarias da Petrobras boliviana. Tudo o que parecia uma fina estratégia, agora, desmorona. O governo do índio quer pagar meros US$ 60 milhões — embora ambas tenham sido adquirida, em 1999, em leilão, por US$ 104 milhões. É formidável: uma das acusações do governo boliviano é a mesma que a esquerda brasileira faz aqui: as empresas teriam sido vendidas a preço de banana. Só que, para reavê-las, eles querem pagar pouco mais da metade do que custaram as... bananas, apesar de todo o investimento feito em oito anos. A empresa diz que entrega tudo por US$ 136 milhões.

O presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, agora diz que o Brasil não pensa mais em investir no país do “querido companheiro” e anuncia a disposição de recorrer à arbitragem internacional se o governo boliviano tornar as coisas ainda mais difíceis. Evo já disse que o Brasil deveria simplesmente doar as duas refinarias. Por que tudo isso? No domingo, o “querido Evo de Lula” assinou um decreto que concede à estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas "brancas" produzidos pelas refinarias do país.

Na prática, trata-se da expropriação da Petrobras. E, parece, ficou claro que já não há mais nada a negociar.

O governo Lula sempre foi a verdadeira vítima

Pelo Estadão

Para Lula, houve calúnia no mensalão

Presidente compara acusações com perseguição a bispos

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou na segunda-feira as acusações contra os mensaleiros e todos os que foram investigados por corrupção, nos escândalos registrados ao longo de seu primeiro mandato, aos processos de “difamação” a que, no regime militar (1964 a 1985), foram submetidos o arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, e d. Helder Câmara (1909-1999), arcebispo de Olinda e Recife. “Passaram-se os anos e as calúnias levantadas contra essas pessoas nunca foram provadas”, afirmou o presidente, em resposta a uma pergunta sobre “questões éticas” feita pelo padre César Moreira, da Rádio Aparecida.

Na entrevista a um pool da Rede Católica de Rádio, na segunda de manhã, no Palácio do Planalto, o padre Moreira disse que “houve uma certa frustração no modo como o governo tratou, no mandato passado, a questão dos escândalos”. E arrematou: “O senhor acha que fez tudo o que devia?”

Ele se referia às acusações de pagamento de mesada a parlamentares para que votassem propostas de interesse do Planalto. O esquema foi alvo de duas CPIs no Congresso, a dos Correios e a dos Bingos, e provocou a queda do ministro da Casa Civil, José Dirceu, acusado de comandar o esquema, e de outros auxiliares de Lula.

Deputado, Dirceu também teve seu mandato cassado pela Câmara, assim como Roberto Jefferson (PTB-RJ), que fez as primeiras denúncias sobre o escândalo. O procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, apresentou denúncia contra 40 pessoas, entre políticos e empresários. Ele apontou Dirceu como “o chefe do organograma delituoso” e três ex-dirigentes petistas - José Genoino, eleito deputado em 2006, Delúbio Soares e Sílvio Pereira - como integrantes do “núcleo principal da quadrilha”.

Na entrevista, de que participaram a presidente da Rede, irmã Helena Corazza, e mais três profissionais das Rádios Aparecida, Nova Aliança de Brasília e Difusora de Goiânia, Lula disse que “o presidente da República não é policial nem tem papel de juiz”. Ele afirmou, ainda, que a Justiça é que vai decidir quem é ou não culpado nos escândalos.

Apesar disso, acrescentou sua opinião. “Na verdade teve muitas coisas que foram colocadas a público sem nenhuma veracidade, sem nenhuma prova, sem nenhum argumento que pudesse dizer: isso é verdadeiro.” Depois de afirmar que “o governo tem feito aquilo que é correto fazer”, Lula encerrou a resposta à Rádio Aparecida com a comparação com d. Paulo Evaristo e d. Helder. “Os caluniadores não querem provas, eles só querem caluniar”, disse, mostrando acreditar que seu governo foi vítima de calúnias.


Inimigos

Seria cômico se não fosse trágico. O presidente acusa de calúnia um país inteiro e ainda compara o caso com o que aconteceu na ditadura. Deixem-me ver se entendi. A ditadura agora é feita pelo povo e a opinião pública e o massacrado é ele, o Presidente da República eleito por esse mesmo povo opressor. Essas piadas presidenciais estão perdendo a graça pelo seu tom sinistro. É preocupante, no mínimo, termos um governo que é vítima daqueles que o tornaram governo e dão apoio a tudo que é besteira que este mesmo governo produz ou deixa de produzir. Eu não entendo como o Bananeiro-mor pode pensar que somos tão idiotas assim. Se ele realmente acreditasse no que diz, renunciaria hoje mesmo. Ou melhor, se ele acreditasse no que diz pensar, ele não teria participado das eleições em 2006. Presidente, conserte seus erros, renuncie. O Papa está chegando, é um excelente momento para isto: consertar seus erros.

"Nunca se viu antes neste país" tantos lulas povoando esse Brasil!

Não tem jeito 2

Por GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu hoje aos governos anteriores o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros. Ao discursar para integrantes do Conselho Nacional da Juventude, no Palácio do Planalto, Lula disse que o jovem que comete um crime "é resultado de praticamente 25 anos em que não se apostou na educação" no país.

Lula afirmou que os defensores da redução da maioridade penal deveriam pensar em punir antigos governantes que deixaram de investir na educação ao invés de responsabilizar o jovem.

"É estranho quando a gente percebe que algumas pessoas querem reduzir a maioridade penal sem pensar em punir os governantes que deixaram a educação chegar a esse ponto de abandono e descaso. Não dá para chorar o leite derramado. É preciso correr atrás e fazer acontecer", afirmou.

O presidente defendeu o fortalecimento familiar como estratégia capaz de tirar os jovens da criminalidade. Lula disse que, durante seu encontro com o papa Bento 16 esta semana, pretende discutir a degradação que a instituição família vem vivenciando nos últimos anos.

"Se a família não estiver bem, dificilmente as outras coisas estarão bem. Eu fui criado por mãe sem marido, e ela conseguiu formar oito filhos cidadãos porque tínhamos nela uma referência. Precisamos discutir como recuperar o jovem e a integração da família."

Bem-humorado, o presidente fez uma confissão ao lembrar sua infância na capital paulista. Lula disse que, quando morava no bairro Vila Bueno, em São Paulo, tinha vontade de "pegar uma maçã argentina da feira e sair correndo" porque na época sua família não tinha dinheiro para comprar a fruta. Mas disse que, pelos valores que recebeu da sua mãe, nunca fez valer o seu desejo.

"Hoje, nós percebemos que há um processo de degradação, levado pela situação social, levado por coisas que a gente lê ou que vê na televisão", afirmou.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Não tem jeito

Abaixo comento reportagem da Folha Online. A notícia está em vermelho para homenagear nosso ditador Luiz XIII e os comentários em preto.

Por GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, em entrevista a emissoras católicas de rádio, que o governo vai conseguir impedir a aprovação pelo Congresso da PEC (proposta de emenda à constituição) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no país.

Lula disse que reduzir a idade penal mínima do país é um "absurdo" e uma "atitude de preconceito" contra os jovens brasileiros.

"Essa juventude não está precisando de mais chicotada, essa juventude está precisando de mais esperança, de mais alento, está precisando de uma utopia, na verdade", defendeu.
Finalmente, assumiu claramente algo. Não recordo a última vez que ele tenha feito isso. Talvez nas eleições. Sinceramente, não lembro. Sei que faz tempo. Os lulistas dirão: ele (Lula) assume todo dia alguma coisa. Tudo bem! Mas me refiro a assumir posicionamento acerca de temas com relevância e de forma clara. Não me refiro a ele assumir que “nunca antes neste país isso ou aquilo acontecem de forma tão bem feita”. O fato é que sabemos alguma coisa de Lula. Isso deve ser utilizado pela oposição. Não sei como ele não falou assim: “Pobre e jovem neste país deve deixar de sofrer preconceito das elites burguesa que estão no poder há tanto tempo.” Ele adora esse tipo de construção populista.

Lula disse ser um "ledo engano" acreditar que a redução da maioridade será um instrumento eficaz para reduzir a violência no país. O presidente afirmou que o Estado precisa descobrir a origem dos motivos que levam os jovens à criminalidade ao invés de endurecer as punições.
Ahahah!!! “A origem dos motivos que levam os jovens à criminalidade” é a falta de punição. Essa foi mais uma piada presidencial. Além desse fator, temos o sentimento de impunidade que há nas vítimas dos facínoras. A esquerdopatia tenta produzir falácias a todo instante. Temos que estar atentos. Essa foi engraçada: ele não crê que redução de maioridade seja instrumento para reduzir a violência (eu também não). E afirmou que o Estado deve conhecer a origem do problema ao invés de endurecer as punições. Ou seja, o problema é a violência. As punições ou não existem ou são leves no caso dos jovens infratores. O que falta? Entenderam. Ele assumiu o problema (violência), reconheceu que o sistema repressivo é falho e pede que o estado procure a origem do problema, que ele já disse qual era. Grande pensamento presidencial, trocando causa por conseqüência.

"É preciso saber por que esse jovem cometeu aquele delito. Como é a vida dele dentro de casa? Como vive o pai dele? Como vive a mãe dele? Qual é a razão social que existe dentro daquela família? Como eles convivem? Porque aí você pode encontrar uma solução muito mais eficaz."
O lado autoritarista sempre fala mais alto no âmago do nosso presidente. Ele agora quer saber como cada família pensa. È um revolucionário...na forma de ser ditador. Quer fazer o que nenhum outro regime tirano no mundo fez. Dessa forma sua tirania poderá ser bem sucedida (leia-se) prolongar-se mais. Acima ele constatou um problema e pediu que fosse investigado as suas causas (mesmo ele já dizendo quais são), agora ele já diz o resultado de suas pesquisas: o problema está na família. Para resolver isto temos que saber como o brasileiro, de modo profundo, vive no ambiente familiar.

Na opinião de Lula, o dinheiro gasto com a internação de jovens em instituições de recuperação de menores teria mais utilidade se fosse direcionado para as famílias. "Às vezes, o erro não está no jovem, o erro está dentro de casa. Eu estou convencido --peço a Deus não estar errado-- de que essa meninada está precisando de uma luz, está precisando de uma esperança", afirmou.
Na opinião de Lula, deviam soltar todos os assassinos, os estupradores, os seqüestradores, os criminosos existentes nas febens pelo Brasil todinho e dar-lhes dinheiro. Legal! O bolsa-bandido vai vigorar mesmo. São milhões de lula povoando esse Brasil, lembram?!

Se a mudança na maioridade penal for aprovada, Lula acredita que a tendência é reduzi-la sistematicamente no país. "Se for assim, daqui a pouco vamos pegar e baixar a maioridade penal para 14 anos, vamos baixar para 10, vamos baixar para 8, daqui a pouco estão querendo punir o feto que está na barriga das pessoas pobres deste país."
Finalmente ele falou de pobre. Estava demorando. Uma reportagem quase toda sem ele citar essa palavra bonita, bem vistosa, de ar progressista, revolucionária e populista. Acima eu já tinha sentido a falta do termo.
Para variar o Babananeiro-Mor diz que jovem, que é criminoso, é pobre. Os preconceitos dessa elite burguesa do capital alheio que está no poder são fascistas. Impressionante! Ah!, é para diminuir até antes de ser feto se for possível. Idade é critério absolutamente arbitrário para definir que alguém fique impune. Aliás, impunidade é inaceitável.

sábado, 5 de maio de 2007

Efavirenz e a massa de manobra

Por Ricardo Amaral e Natuza Nery da Uol notícias

BRASÍLIA (Reuters) - Ao assinar, nesta sexta-feira, o decreto de licenciamento compulsório (quebra de patente) do medicamento anti-Aids Efavirenz, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que poderá aplicar a medida, inédita no Brasil, sempre que os fabricantes não praticarem "um preço justo" na importação de medicamentos.

"Nós estamos aqui dando um passo importante, isso vale com esse remédio, assim como vale para outros remédios... Se não tiver preço justo, temos que tomar essa decisão", disse Lula em cerimônia no Palácio do Planalto, diante de representantes dos cerca de 200 mil pacientes atendidos pelo Programa Nacional DST-Aids, do Ministério da Saúde.

Pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo brasileiro poderá agora substituir o Efavirenz, fabricado pela Merck, por genéricos produzidos na Índia, pagando cerca de um quarto do preço praticado pelo laboratório norte-americano.

O Brasil pagaria à Merck, este ano, 42,9 milhões de dólares para distribuir Efavirenz gratuitamente a 75 mil pacientes, segundo o Ministério da Saúde.

"DESGRAÇA"

Esta é a primeira vez que o governo brasileiro recorre ao licenciamento compulsório, previsto no acordo de propriedade intelectual (Trips) da OMC. O Brasil pagará à Merck 1,5 por cento sobre o preço pago ao fornecedor da droga substituta do Efavirenz, pelos direitos de patente.

"Não é possível alguém ficar rico com a desgraça dos outros...Não só do ponto de vista ético é uma grosseria, como do ponto de vista político-econômico é um desrespeito. Entre o econômico e a nossa saúde, vamos ficar com a nossa saúde", disse o presidente.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, desde novembro de 2006 houve oito reuniões entre governo brasileiro e a Merck para negociar uma redução de preço. O Brasil vinha pagando 1,59 dólar por comprimido e queria uma redução para 0,65 dólar, mesmo preço praticado pela Merck na Tailândia.

"Fomos procurados pela Embaixada dos Estados Unidos e tivemos até uma reunião com o presidente mundial do laboratório, mas infelizmente não nos apresentaram uma proposta aceitável", disse o ministro na cerimônia.

O processo legal para o licenciamento compulsório do Efavirenz foi iniciado em 25 de abril, quando o ministro declarou a droga "de interesse público". Dois dias depois, a Merck ofereceu reduzir o preço da pílula em cerca de 30 por cento (próximo a 1,10 dólar), mas o ministro rejeitou a oferta.

"A única proposta que poderíamos aceitar seria igualar o preço para o Brasil ao preço da Tailândia. Não levaram em conta sequer o fato de que 75 mil pacientes usam Efavirenz no Brasil, contra cerca de 17 mil na Tailândia", disse o ministro Temporão.

"RESPEITO"

Em seu discurso Lula afirmou que "o Brasil não pode ser tratado como se fosse um país que não pudesse ser respeitado."

O representante dos pacientes de Aids no Conselho Nacional de Saúde, José Marcos Oliveira, discursou na cerimônia e elogiou o licenciamento, que classificou como "momento histórico."

"Esta é uma resposta do governo ao movimento social organizado. Os interesses econômicos jamais estarão acima do direito à saúde e do direito à vida", disse Oliveira.

O ministro José Temporão disse que o licenciamento foi "uma decisão madura, dentro da legislação internacional e das leis brasileiras", mas não será adotado como regra quando houver possibilidade de negociar preços com os laboratórios.

"Estamos neste momento negociando com um grande laboratório a redução de preço de outro produto e as negociações caminham muito bem", disse o ministro.

"Acho que este foi um caso muito especial em que o Brasil de maneira firme defendeu o interesse público", acrescentou, responsabilizando a Merck pela frustração das negociações sobre o Efavirenz.

O ministro disse que o Brasil pagará 0,45 dólar por pílula a fornecedores indianos de um genérico do Efavirenz, e não 0,44 dólar como havia informado na quinta-feira o Ministério da Saúde.

"A compra começará a ser feita imediatamente, por meio de organismos internacionais, como Unicef e Organização Pan-Americana de Saúde", disse o ministro, acrescentando que o Efavirenz será substituído pelo genérico indiano a partir de setembro.

ELOGIOS E CRÍTICAS

O médico Artur Kalichman, coordenador do programa DST/Aids de São Paulo, manifestou satisfação com a decisão do governo, ressaltando que todos os esforços foram feitos para um entendimento entre as partes.

"É importante entender que o que guiou a decisão foi o acesso ao medicamento e não a quebra de patente. Foi um ato legítimo", destacou.
A decisão do governo brasileiro também foi saudada pela ONG Médicos Sem Fronteiras.

"Esse é certamente um avanço importante em termos de aumentar o acesso (a medicamentos). Estamos muito felizes que o Brasil tenha se movido na direção certa", disse Michel Lotrowska, da campanha de acesso a medicamentos essenciais da ONG.

A Merck, fabricante do Efavirenz, se disse "profundamente decepcionada" e questionou a intenção do Brasil de solicitar o mesmo preço pago pela Tailândia pelo medicamento.

"A solicitação do governo brasileiro de um preço de custo que a Merck pratica em países menos desenvolvidos e com níveis elevados de prevalência de HIV/Aids em adultos não reflete sua capacidade, como 12a economia do mundo, de pagar mais ...do que os países mais pobres...", disse em nota Oscar Ferenczi, diretor-presidente da Merck no Brasil.

A Federação Internacional da Indústria Farmacêutica também emitiu nota, na qual afirmou que o licenciamento compulsório "é um caminho de confrontação que pode beneficiar interesses comerciais de empresas estatais locais... e elevar os custos das empresas inovadoras".

(Reportagem adicional de Mair Pena Neto no Rio de Janeiro e Terry Wade em São Paulo)

A ditadura do Molusco

Mais uma vez Lula utiliza a herança maldita de FHC para propagar seu populismo. A última do presidente foi quebrar a patente do medicamento Efavirenz, produzido pelo laboratório Merck. A lei que vigora desde 2001 possibilita a concessão de licença compulsória pelos governos para combater abuso de preços e tornar acessível medicamentos considerados essenciais sem que se recorra ao Poder Judiciário. Assim o instrumento é permitido quando o remédio é tido como de interesse social.

O problema no qual nos inserimos é grave. Estamos diante de um desrespeito à propriedade intelectual, ainda que sob a égide de uma lei. A Constituição, entretanto, tutela as descobertas e criações. O inciso XXIX do art. 5º postula: “a lei assegurará aos autores de inventos industriais, privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresa e signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País”. Assim tal lei é inconstitucional. Não é necessário ser grande jurista para perceber a contrariedade entre a aludida lei e a nossa Lei Maior.

Do ponto de vista social temos, por parte do governo, incentivos ao não cumprimento dos princípios inseridos na Constituição. A proteção à insubordinação dos controladores e agora a quebra de uma patente fornecem informações suficientes para que notemos o que o atual governo pensa acerca da Carta Magna.

É imperioso notar ainda a boa recepção da sociedade de uma medida desta natureza. Isto incita o governo a continuar produzindo inconstitucionalidades com apoio popular, o que se torna ainda mais grave para a proteção da democracia e do Estado de Direito. Instituições estão sendo solapadas em nome de uma demagogia, qual seja, o povo apoiando o erro e o crime, estes deixam de sê-los para se tornarem uma coisa denominada LEGÍTIMA. É nessa história de legitimidade que mora o grande perigo a nossa jovem democracia.

Será legítimo ir de encontro à lei como se ela fosse algo transponível em nome de um bem supostamente maior? Como dizer que este bem supostamente maior não afeta garantias ainda mais importantes para uma sociedade? Será possível que a lei possa ser descumprida apenas porque alguns dizem que algo é legitimo? Por que não se mudar a lei? Por que é difícil? Então as instituições existem para serem desrespeitadas, pois são empecilhos para encontrar soluções e não instrumentos para implementá-las? O confronto entre o legal e o legítimo é possível? O nazismo pensava assim. Era legítimo matar judeus pois ele dizia que a raça ariana era pura. E isto é intocável. Ao substituirmos instituições por pessoas no julgamento do que é certo ou errado, estaremos numa ditadura, ou em uma sociedade autoritária. Estamos vivendo um momento prévio de ditadura.

A emenda 3, a tentativa de implementação de um confisco de bens feitos pelos fiscais da receita, o conselho de jornalismo, a expulsão do jornalista americano Larry (infelizmente esqueci o sobrenome dele), a TV Pública, o aparelhamento do Estado com amigos e com o objetivo de produzir aliados, enfim, todas as manifestações deste governo revelam um norte, um rumo, uma direção: o autoritarismo.

A quebra de uma patente significa muito mais do que a tentativa de diminuir custos. Ora diminuir custos para este governo é até piada de mau gosto com os petralhas. Eles podem se sentir xingados quando alguém fala que eles estão diminuindo custos. Essa tal licença compulsória significa o ato concreto e efetivo do atual método de destruição implementado no nosso país.

Estamos diante de um atentado ao Estado de Direito e à democracia. Nesse segundo governo está na mesa os avanços conquistados em 40 anos para que chegássemos ao estágio atual de democracia imatura, mas uma democracia. Alguns me falam: você é maluco de não enxergar que o Brasil não pode chegar a Venezulea?, eu respondo: sou maluco em afirmar que os atos de Lula e de seu governo são autoritários? Ficam calados. Sabem que o são. Mas acreditam nas instituições. O problema é que elas estão sendo destruídas. E depois, o que virá? Respondo: A ditadura do Molusco.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

O Outro Amigo de Lula

Pelo Estadão

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou nesta quinta-feira, 3, nacionalizar a siderúrgica Sidor, se a empresa não aceitar mudanças na política de distribuição de aço. Ele fez o mesmo alerta aos bancos privados, se esses não investirem mais no país. A Sidor é uma subsidiária da Ternium, que tem entre seus acionistas a brasileira Usiminas.

O presidente lançou, neste ano, um amplo programa de nacionalizações, abrangendo setores de telecomunicações, eletricidade e hidrocarbonetos, como parte da implementação de sua revolução socialista.

Chávez disse que a Sidor deve produzir e garantir o abastecimento ao mercado interno, "a um baixo custo".

"Se eles não aceitam, não aceitam desde já mudar esse procedimento, então vão me obrigar a nacionalizá-la", disse Chávez durante uma solenidade no Estado de Carabobo, oeste do país.

O governante acusou a companhia de se apropriar de matéria-prima da Venezuela, enquanto as empresas locais se vêem obrigadas a importar produtos. Entretanto, o presidente esclareceu seus comentários iniciais, explicando que preferiria não ir contra a Sidor, por ser uma empresa de capital oriundo da América Latina.

"As forças produtivas da América Latina deveriam se unir. Mas não nos unimos para que nos explorem", disse ele.

Chávez também ameaçou nacionalizar bancos privados se eles não concederem financiamentos baratos ao setor produtivo nacional.

O presidente disse que os bancos "têm que dar prioridade ao financiamento de baixo custo aos setores industriais da Venezuela".

"Se os bancos privados não quiserem cumprir com isso, é melhor que saiam, é melhor que nos entreguem os bancos, nacionalizaremos e colocaremos todos para trabalhar para o desenvolvimento integral do país", disse Chávez.


O Amigo de Lula

Pelo Blog do Josias

O companheiro Evo Morales ainda vai dar muita dor de cabeça a Lula. O governo da Bolívia ofereceu à Petrobras, a título de indenização, US$ 60 milhões pelas duas refinarias no ano passado. É menos do que os US$ 204 milhões que a estatal brasileira desembolsou pelas instalações, numa licitação de que participou em 1999, sob Fernando Henrique Cardoso.

Considerando-se os investimentos que o governo brasileiro já enterrou em solo boliviano, a Petrobras pede muito mais. O preço que o Brasil considera justo está envolto em mistério. Sabe-se, porém, que oscila entre US$ 136 milhões e US$ 200 milhões. Qualquer que seja a cifra, é mais do que o dobro do que se dispõe a pagar o regime “amigo” de Evo Morales.

Nesta quinta-feira (3), o vice-presidente da Bolívia, Alvaro Garcia, disse que a administração Morales pode valer-se dos préstimos de uma consultoria, para definir o preço a ser pago pelas refinarias da Petrobras. Decerto será uma consultoria das mais “independentes”.

terça-feira, 1 de maio de 2007

A VOLTA


Delúbio participa de festa da CUT em SP
Ex-tesoureiro do PT, afastado na crise do Mensalão, subiu no palco do 1º de Maio. 'Boa sorte para vocês', repetia, bem-humorado, mas sem dar entrevistas.
O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, afastado do partido durante a crise do 'mensalão', participou nesta terça-feira do ato político do Primeiro de Maio organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Avenida São João, Centro de São Paulo. Delúbio foi diretor financeiro da entidade trabalhista entre 1988 e 1992. Abraçado à mulher, Mônica Valente, ele deixou o palco bem humorado. Delúbio cumprimentou os repórteres, mas negou-se a dar entrevista. A cada pergunta, repetia apenas a frase: 'boa sorte para vocês'. (Foto: Roney Domingos/G1)


Impunidade garantida, esquecido certamente pela imensa maioria da população brasileira, eis que o "companhêro" Delúbio vai voltando, lépido e serelepe, assim como voltarão José Dirceu, Silvinho, o churrasqueiro e todos os outros.
Triste sina a nossa.