quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Irmãos Petralha

Os petistas não se emendam mesmo. Observem um comentário que recebemos sobre o post anterior. Eles em vermelho e nós em preto.

P.S. O comentário foi escrito em "petisguês" (língua algo parecida com o português, falada por 98% dos petistas).


De certa forma o lula tem rasão sim no que disse, claro que isso não tira a culpa que ele tem afinal 4 anos ja dava pra ele ter feito 10x mas do que fez socialmente...


mas o que vc espera de um garoto que não tem qualquer pespectiva de vida, onde a mãe rala que nem um FDP e muitas vezes nem pai tem esse sujeito.. ou sendo a base familiar é uma merda...

o cara não tem uma educação descente, e sabe que o futuro dele se ele tiver muita sorte é ser ajudante de pedreiro ganhando miséria (sem desmerecer a profissão) isso se ele conseguir trabalho,

ele vê o exemplo da mãe que rala pra cassete e não consegue dinheiro nem pra comer direito, soma-se o fato dele ja ser taxado de bandido mesmo só por morar na favela e suas influencias são normalmente o gerente da boca que fica o dia todo de fuzil na mão.

O problema é a idade penal ou omissão do estado que não esta presente onde deveria estar.. entre esse garoto e o bandido...

ou no estado que não dá condições dessa mãe chegar mais cedo em casa e de viver dignamente com seu salário e dessa forma educar seu filho de uma forma melhor!!

então deixem de ser hipócritas... e idiotas... a violência não é gerada a toa... existe toda uma problemática por traz disso.. e a reduçao da idade penal é uma medida ridícula diante do problema social que esse país vive.

Deixa ver se eu entendi:

1 -Os meninos-pobrezinhos (sementinhas do mal) são ruinzinhos por que são "pobrinhos". Assim sendo, podem matar e continuar soltos. Ok.

2 -As pessoas que não tem nada a ver com isso (João Hélios da vida) morrem de graça.

3-Os pobrezinhos não vão sair da pobreza tão cedo e as estatísticas mostram que vão reincidir no crime.

Solução petista: Deixemos os pobrezinhos matando os inocentes até o lindo dia que a justiça social se faça no Brasil (talvez daqui a 500 anos).

Engraçado que mesmo no país mais rico do mundo crimes costumam acontecer e envolver crianças.

Lá o PIB cresce, o analfabetismo é mínimo. As condições de vida são muito boas quando comparadas com as daqui.

Lá tem uma diferença: os inocentes ficam soltos e os bandidos presos.

Petista gosta de bandido solto e inocente preso.

INTERESSANTÍSSIMO

Claro que a diminuição da maioridade penal não será a bala de prata que acabará com a violência. Entretanto, só cego pra não ver que o motor da violência é a impunidade. Em terras brasilis, a impunidade para menores de 18 anos é de 100% e assegurada no código penal.

No Brasil temos milhões de 007. Milhões de brasileiros com autorização da rainha para matar. Estes têm a certeza da impunidade. É com isto que temos que acabar.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Eu Arrastei o João Hélio

Analisemos as bobagens que falou Luís XIV do PT sobre o episódio. Em vermelho, a fala do déspota. Meus comentários em preto.

"Eu fico imaginando que se a gente aceitar a diminuição da maioridade penal para 16 anos, amanhã estarão pedindo para 15 [anos], depois para 10 [anos] e depois para 9 [anos]. Quem sabe um dia queiram [culpar] até o feto se souberem o que pode acontecer no futuro", afirmou ele hoje em São Paulo após participar da inauguração de um call center da Atento.

Eu sugiro ao cérebro lunático que aumentemos então a maioridade penal para 21 anos e depois para 30. Quando chegarmos aos 80 anos de maioridade penal, acabou-se o problema de segurança no Brasil.

Lula relacionou o ato violento com a estagnação da economia e criticou o fato do país não crescer há 26 anos e não ter gerado a quantidade de emprego e renda que a população precisava. 'Eles [criminosos] são o resultado de um momento longo em que o Estado brasileiro não cumpriu as suas funções.'

Ele acrescentou: "Nós não conseguimos alfabetizar no tempo certo, não conseguimos fazer a reforma agrária no tempo certo."


Vejam só!!!

A culpa é nossa. Cada um de nós puxou o João pelas ruas cariocas.
Devemos todos ir para a cadeia e deixar os pobres, bondosos e inocentes rapazes que cometeram o ato, livres.

É revoltante. Não foi o instinto animalesco dos facínoras o responsável pela barbárie. Foi a falta de reforma agrária. É a falta de crescimento do PIB...

A noiva do rapaz da mega-sena também deve ser vítima da falta de reforma agrária. Os que tocaram fogo nos índios, o fizeram por que o Brasil não cresce e o menino q matou a avó, só o fez porque não o afalbetizamos no tempo certo...

A culpa é nossa. Eu arrastei o João Hélio. O estado que recebeu meus impostos e que tinha a obrigação de manter atrás das grades esses monstros, é completamente inocente.



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

GLÓRIA, GLÓRIA, ALELUIA

Finalmente pude ouvir de alguém o que há muito esperava: o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), em entrevista ao programa CBN Brasil na última semana, falando sobre a "refundação" do PFL e da sua nova denominação (PD - Partido Democrata), teve a coragem que faltou aos tucanos na última campanha presidencial, defendendo, com todas as letras, um estado mínimo, enfatizando os inúmeros benefícios trazidos pelo processo de privatização implantado nos governos FHC I e II.
Aleluia fez um verdadeiro contraponto ao discurso estatizante e centralizador petista, mostrando que o PFL (ou PD) vai mostrar-se como uma agremiação que defenderá uma presença menor do estado na vida dos cidadãos, apregoando as vantagens que a iniciativa privada tem ao fazer o que melhor sabe: negócios.
Não cabe ao estado negociar. Vender, o que quer que seja, é tarefa para profissionais, gente que trabalha para o crescimento da empresa e, em consequencia, para o crescimento pessoal, e não o contrário, como em terras tupiniquins.
Ou você conhece algum exemplar funcionário público que se preocupa com o crescimento da estatal em que trabalha antes de pensar em si? Vide a política sindical em vigor, o domínio dos fundos de pensão pelos petitas e a forma como as coisas são encaradas pelos nossos diletos profissionais.
Não pensem que estou sendo xiita, radical, sei que há (graças a Deus), bons valores no serviço público, mas é inegável que estes são exceção.
Também pudera, com estabilidade no emprego, quinquenios, decenios, anuenios, licenças prêmios e aposentadoria integral ainda jovem (55 anos é bem pouco para um aposentado, não?), quem precisa se preocupar em desenvolver-se enquanto profissional, em aprimorar-se na profissão?
O estado, senhores, no Brasil, é o paraíso dos acomodados.
Como muito bem colocou o amigo Melcíades no post anterior, como defender a idéia de um país ser dono de Bancos, Empresas de correspondência, Petrolíferas e até, pasmem os senhores, Seguradoras (Alías, o IRB - Instituto de Resseguros do Brasil tem sido um dos paraíso das aves de rapina da política nacional)?
O super-estado aparece, exuberante, como o maior empregador do país, mas falha clamorosamente onde não poderia, sob qualquer hipótese fazê-lo: Saúde, Educação e Segurança, que são verdadeiras piadas no Brasil. Mas o povo, sempre ele, prefere a esmola do bolsa-família e seus congêneres. Aqui, mais valor tem o cara que faz o sopão e distribui na periferia (e depois se elege vereador), do que a empresa (ou empresário) que emprega vários funcionários.
De qualquer modo, pelo menos um alento, Aleluia, alguém abriu a boca contra esse estado de coisas.
P.S.: A Vale do Rio Doce, em 4 meses, (out/2006 a Jan/07), teve suas ações valorizadas em 50%. Como seria se fosse ainda uma estatal, gerida por algum churrasqueiro????
P.S.2: Bem que o PFL poderia ter mudado para Partido Republicano (com esse discurso...)
Antônio Henriques de França Neto

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

O ódio ao Lucro e a Pobreza Nacional

São inúmeros os teóricos a tentar responder uma simples questão: Por que um país imenso, de subsolo rico, vastas terras agricultáveis, sem conflitos internos (de ordem étnica nem religiosa) nem externos, insujeito a intempéries climáticas e enorme potencial energético não consegue se libertar dos grilhões do atraso? Como podemos ocupar a 69ª posição no ranking do IDH, logo atrás da potência que atende pelo nome de República Dominicana? Como podem estar os hermanos argentinos 35 posições a frente de nós, neste ranking da ONU?

De Sérgio Buarque de Holanda (com o homem cordial) a Fernando Henrique Cardoso (com a teoria de centro e da periferia), passando por Gilberto Freyre e Paulo Prado, todos são unânimes: a causa do nosso vexame encontra-se do lado de fora das fronteiras. São todos cúmplices do pensamento comum verde e amarelo que culpa, entre outros, a colonização de exploração, o imperialismo norte-americano, as multinacionais, a dívida externa, o FMI etc. Assim sendo, ficamos todos em paz para dormir à noite. A culpa é dos outros. Somos vítimas da maldade além-mar. Pobres brasileiros criados por Deus para ser explorados, hora pela Europa, hora pela potência guerreira do norte.

É uma pena constatar que as idéias reconfortantes da culpabilidade alheia não resistam ao menor questionamento socrático, nem encontrem o menor paralelo com a realidade histórica. Se somos pobres e atrasados porque fomos colônia de exploração há 500 anos, como explicar a Alemanha e o Japão - que há pouco mais de 50 anos foram "colônias de destruição", durante a segunda guerra mundial - e hoje somam o segundo e o terceiro PIBs do planeta? Se a causa do nosso infortúnio são os Estados Unidos com suas multinacionais usurpadoras de riqueza, por que São Paulo - estado onde mais este tipo de empresa está presente - é o estado mais rico e não o mais pobre do Brasil? Por que não são a Paraíba ou o Piauí - lugares onde estas vampiras quase não fincam seus caninos sedentos - antros de prosperidade e de pujança nacional? Se o problema é a dívida externa ou o FMI, por que não passamos direto para o primeiro mundo quando Sarney decretou a moratória? Por que a Argentina - dona do maior calote internacional da história - não se encontra agora ombro a ombro com a Europa? Por que mesmo sem dever um centavo ao FMI, temos que rezar todos os dias para que o Haiti permaneça em guerra civil e assim o ocupemos a penúltima posição, e não a rabeira, no ranking de crescimento do PIB em todo o continente americano, do Alasca à Patagônia?

Culpar os outros, além de não resolver nossos problemas nem fazer justiça histórica, só nos faz perder o foco. Muito mais produtivo - apesar de doloroso - é enxergar o óbvio: a origem nosso atraso está no lado de cá - e não no de lá - das nossas fronteiras. Crescer exige três pré-requisitos: educação; poupança interna e ambiente propício ao investimento. Tanto aqui quanto na China. Não temos nenhum dos três. E o motivo de tudo reside num detalhe do primeiro pré-requisito.

Desde cedo, fomos educados a ter ódio ao lucro. Seja nos bancos das escolas ou das igrejas, aprendemos que lucrar é sinônimo de roubar, de enganar, de levar vantagem, de ser "esperto". Lucrar no Brasil é, portanto, o oitavo pecado capital. "É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus". O gene do ódio ao lucro está incrustado no DNA brasileiro. Passa de pai para filho. A verdade é que odiamos todos os tipos de lucro: o lucro dos bancos; das multinacionais; das empresas de saúde; das empresas farmacêuticas; dos estacionamentos dos shoppings; dos supermercados; da quitanda da esquina... Pensando bem, a vida era mais feliz quando não havia cartões de crédito, nem coca-cola, nem unimeds ou antibióticos. Vida boa era a de comprar roupa no centro da cidade e comida nas feiras livres. Tão boa essa vida que recomendo fortemente a todos que assim desejam viver, tornem isto realidade. Não alimentem os lucros destes ladrões. Rasguem seus cheques, não lanchem no Mc donald´s, não utilizem remédios e deixem seus carros em casa.

As pessoas que têm como função gerar lucros (empresários) não poderiam ter por aqui melhor sorte: são vistas como ladrões, enganadores de consumidores desavisados e trabalhadores indefesos.

Nossas mães nos querem médicos, advogados, dentistas, professores. Empresário, nunca. Na cabeça dos nossos intelectuais, riqueza é algo que o mais forte ROUBA do mais fraco e não algo que se PRODUZA. Para eles, entre 1 quilo de uvas de R$1,00 e uma garrafa de vinho que custe R$ 100,00 não se produziram R$99,00 de riqueza. De forma alguma. No ideário nativo, algum consumidor otário perdeu R$ 99,00 ao comprar o rótulo; algum trabalhador foi explorado e algum empresário "esperto" ganhou R$ 99,00. Pobre país onde quem gera emprego, investe e paga impostos é visto por este prisma.

Enquanto o gene do ódio ao lucro permanecer ativo e determinando, de maneira mais ou menos inconsciente, nossos atos, nunca haverá poupança interna, tampouco ambiente propício ao investimento. De onde irão se acumular recursos para aumentar a poupança interna, se o lucro é execrável? De onde sairá o dinheiro para ampliação de vagas de trabalho? De onde sai a verba para pesquisa de novos componentes? De onde sai o dinheiro necessário para aumentar a produção? O brasileiro precisaria entender que o ódio ao lucro é uma declaração de amor à pobreza. Nossa ira contra as empresas lucrativas é nosso apego às empresas falidas. Só posso entender que brasileiro gosta mesmo é de empresa que demite. De empresa que não tem como investir em pesquisas nem em aumento de produção. Essas são as boas empresas nacionais. Não é por outro motivo que amamos nossas estatais - empresas criadas para dar empregos para os amigos, negócios para os padrinhos e prejuízos para a nação. A estatal é a felicidade do brasileiro. Quanto mais o Estado cuida de entregar cartas, emitir talões de cheque e cavar poços de petróleo, mais amaremos esta terra. Que se dane educação, saúde, segurança e justiça. Aqui governo não precisa se preocupar com isto. Se sobrar algum dinheiro para investimentos, para que melhorar uma escola? Para que um novo hospital? Para que outro fórum? Usemos este dinheiro para uma nova agência dos correios, ou quem sabe, outro posto de gasolina.

Com este ódio latente, toda nossa legislação foi construída. Meticulosamente planejada para não permitir o pecado em terras tupiniquins. Leis, decretos, regulamentações em quanto maior número, melhor. Carimbos, certidões negativas, cartórios, bombeiros, autorizações, assinaturas. Qual a filosofia por trás de toda essa burocracia, que não seja a de impedir e inviabilizar o lucro? E se algum empresário-herói consegue suplantar tudo isso e obter alguma margem de vergonhoso lucro, logo serão produzidos mais impostos, taxas, contribuições, vinculações e fundos. Assim sendo, tudo volta ao status quo. Ninguém lucra, ninguém investe, ninguém emprega e todos vivemos felizes no paraíso, cada vez mais distantes do oitavo pecado capital e mais próximos do Haiti.


José Melcíades Brito

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Futuro muito próximo

Como pessoa de bom senso que é, Arnaldo Jabor fez um comentário digno de parabéns. Hoje, tiro o chapéu para ele. O título de seu comentário é "O sucessor de Lula vai pagar o pato de sua irresponsabilidade demagógica". Transcrevo a seguir todo o comentário dele na rádio CBN:

Amigos ouvintes, hoje quem vos fala num sou eu. Eu vou citar um texto importante da colunista política Dora Crumler. Ela acertou na mosca do que poderá acontecer com o segundo governo do Lula. Ela mostra que o Lula sem o freio de mão que o Palocci segurava, graças a Deus, (sic) vai botar pra quebrar na gastança do dinheiro público. Sem fazer cortes nos gastos, sem reformar previdênica, sem fazer reforma nenhuma. Ele que decretou que a previdência não tem déficit. Ciquenta bilhões não são nada. Muito bem! Lula vai gastar bilhões em gestos populistas para manter e aumentar o seu prestígio. Ele é esperto. E sabe que a conta virá depois para o seu sucessor pagar. O seu sucessor vai pagar o pato de sua irresponsabilidade demagógica. Lula se apropriou do Plano Real e da estabilidade econômica que Fernado Henrique deixou. E navegou nela. Na herança bendita, tendo o cuidado de chamá-la de maldita. Mas se não fosse a organização do governo anterior - as privatizações, o saneamento das dívidas dos estados, a limpeza do sistema bancário, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a telefonia, a estabilidade monetária - se não fosse esta herança bendita, Lula teria dançado. E aí entra o que a Dora Crumler escreveu e que eu resumo a seguir:

"A maneira como o presidente quer ver as coisas, agora que se sente dono do jogo, poderá provocar um grave retrocesso do país e transformar os ganhos de vários anos democráticos em perdas de difícil recuperação. Se as crises que virão (de energia, agricultura, contas públicas e outros) não estourarem no segundo mandato, em 2010 Lula poderá entregar o governo ao sucessor jactando-se do sucesso de uma casa arrumada. Mas as consequências não vão tardar para o próximo presidente depois dele. Quando os problemas que Lula criou comecarem a aparecer na agricultra, no aumento dos precos e até na volta da inflacão, parecerá ao povo, que o presidente novo, seu sucessor, é quem os criou e que será o responsável. Vai parecer que Lula lhe entregou um país ótimo e que ele estragou tudo. Os números vão provar o contrário, mas a população não percebe nada. Assim, Lula poderá finalizar o seu segundo mandato com o lance mais espetacular de sua compretente gestão publicitária: Lula poderá ser elogiado pelo que não fez de bom e ser absolvido por tudo que fez de mau."


Este, caros amigos, creio ser o nosso maior problema: como fazer "Llula" virar Homo Sapiens.

José Raimundo de Lima Filho

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Fórmula

Aqui estamos nós, alguns dos poucos brasileiros que não perderam a capacidade de indignar-se. Gente que não se conforma diante dos absurdos que se propagam como uma doença contagiosa causada por um microorganismo altamente virulento - talvéz seja melhor dizer macrorganismo, gigante mesmo.
Falamos do PT, essa máquina que preparou-se durante anos para tomar o poder e dele beber, comer, cheirar enfim, usufruir de todas as formas possíveis e imagináveis.
Observem os fatos, não há como negá-los, a fórmula é bem conhecida:
1. Apodere-se dos sindicatos e das beneces concedidas a seus membros (estabilidade no emprego sem trabalhar, lucro certo sem nada produzir - tirado do salário de que trabalha - poder de persuação e contato - leia-se negociações - com os diretores de grandes empresas);
2. Crie um MITO (migrante nordestino, falando como o "povo", vítima de caidente de trabalho, uma prova viva da mobilidade social e da exemplar democracia brasileira, modelo do "Brazilian way of life").
3. Dispute várias eleições como um bastião da honestidade, com campanhas modestíssimas, de dar dó mesmo.
4. Lance mulheres (até então uma novidade) candidatas e vença eleições em lugares onde o povo tem um perfil de inquietação, de revolta com o status quo do estado, uma vez massacrados pelos imbecis ditadores militares, alías grandes culpados pela situação atual (voltarei ao tema em outro post).
5. Perca várias eleições e aguarde a hora certa de dar o bote, como uma cobra venenosa.
6. Vença uma campanha sem adversário (você passou anos minando e destruindo candidaturas);
7. Apodere-se do país, encharque o estado de funcionários, aumente os gastos públicos, conceda "benefícios" aos "pobres", atraia o "povo" (que adora uma boquinha, uma mãozinha, uma ajudazinha do estado);
8. Não tem maioria no congresso??? Não tem problema, compre-a. É fácil demais;
9. Dê uma de desentendido. O "povo" prefere acreditar em quem nunca sabe de nada;
e, finalmente,
10. Deixe a oposição a vontade, ela é incompetente demais para saber tirar proveito das barbaridades que você fez.
ahh!!! antes que eu esqueça,
Fique com os louros das vitórias dos outros, afinal, a estabilidade econômica é fruto de sua competência, uma vez que você recebeu numa herança maldita e inacreditavelmente, por sua competência e persistência, o país entrou nos eixos de novo.
Essa fórmula pode até demorar para funcionar, mas uma vez aplicada, dificilmente falha.
Aguardemos os acontecimentos. Vejamos o que acontece.
Prognóstico: Sombrio. Acho que vai ser difícil essa turma largar o osso.
Antônio Henriques de França Neto

Iludido, cego, ou os dois?

Quando começamos a formatar a idéia de que era necessário alguma forma de nos expressarmos, para que, de alguma maneira, manifestássemos nossa indignação para com o momento atual do país, possuíamos, nem que fosse nas entranhas mais inconscientes de nossos pensamentos, certa vontade de estabelecer, pelo menos, o contraditório a esta engenhosa maquinaria de marketing petista.

Desta forma, é necessário iniciar a missão à qual este blog se determinou a buscar e atingir. Assim, é importante discutirmos a respeito de alguns mitos que se instalaram na nossa pátria, na pátria dos bananas. O primeiro a que me proponho destruir é aquele que se refere à existência de perversidade nas privatizações. Este foi elemento muito significativo na última eleição.

A afirmação petista é a perda de nosso patrimônio para “os caras maus” do capitalismo internacional. Há uma crença que se o capital é estrangeiro, ele (o estrangeiro) deve roubar nossas riquezas, e enviar para sua terra de origem os lucros aqui obtidos.

Primeiramente, devemos ressaltar que o patrimônio dito do povo não é do povo. Calma! É fácil de perceber que nos últimos escândalos, tivemos pessoas de empresas estatais envolvidas em vários deles. Ou já foi esquecido, o caso de Francenildo (quebra de sigilo bancário), o de Lorenzetti (no banco do Espírito Santo - dossiê), Expedito Velloso (Banco do Brasil – dossiê), só para lembrar os mais recentes. Ainda teve a crise dos Correios, será que já foi esquecido? Foi pela crise dos Correios que chegamos ao mensalão. Sim, e o que isso tem a ver com as empresas estatais serem ou não patrimônio do povo? Tudo. Podem até ser do patrimônio, mas elas não são nossas. São usadas como moeda de troca entre partidos e os políticos, ou vocês não sabiam disso?! Claro que sabem, só não querem enxergar o que está na vossa frente. O povo brasileiro se ligou ao patrimônio público como uma pessoa se liga a um bem de família. E um sentimento, um laço, uma ligação desta tão forte torna difícil a aceitação da real situação a que estamos imersos. Talvez, tenhamos isso devido aos inúmeros líderes populistas que tivemos na história recente do Brasil, a exemplo de Vargas, com seu slogan “O Petróleo é Nosso”. No entanto não nos cabe analisar a causa disto agora, cabe-nos, neste momento apenas analisar o fato.

O outro dogma que deve ser derrubado reside na noção de que “a nossa riqueza” será roubada pelos estrangeiros, oh, estrangeiros maus, perversos, vampiros da nossa riqueza. È bom esclarecer, então que riqueza não é roubada, e sim, produzida. Este item será explorado em outro momento. Contudo, vejamos o exemplo da Suíça, da Austrália, do Canadá, do Japão, da própria China mesmo em desenvolvimento e com um Socialismo impregnado no seu modelo político, do Chile, ah, da Malásia, da Coréia do Sul, de Cingapura, enfim, de inúmeros países que deixaram esta cretinice político-econômica de lado e se dedicaram a explorar seus dotes e produzir riqueza. Todos estes cresceram com ajuda de capital estrangeiro. Então os cretinos estatistas perguntam-se: Como pôde isso acontecer com eles e não com a gente? Ou para os mais atrasados ainda, “Ah, eles cresceram devido a fatores ambientais, a colonização, aos colonizadores, à chuva, ao Sol, aos cangurus, ao roubo mesmo de outras nações,...”. Para estes, não passa pela cabeça a idéia de produzir riqueza, a idéia de trabalho, sim, trabalho brasileiros adeptos a culpar os outros. Para aqueles a expressão “produzir riqueza através de trabalho” soa mal, ou melhor, do mal. É típico dos brasileiros culparem os outros e não se culpar. Isto é típico do comodismo e da preguiça física e mental.

Por fim, o lucro de uma empresa muito rentável gira em torno de uns 15% de sua receita total. Depende do setor, da gestão, da localidade, enfim, de inúmeros fatores. Mas é importante salientar que uma empresa que se distancie muito para cima dessa porcentagem é, no mínimo, difícil de ver. O restante, pelo menos, a maior parte fica conosco. É isso mesmo, fica conosco de alguma maneira. Através dos impostos, através de algum investimentos social que esta empresa, por ventura, venha a fazer em nosso território, ou mesmo investimento em compras de máquinas para aumentar sua produção, além dos empregos que ela cria para nosso povo, enfim, traz inúmeros benefícios que aos olhos de um iludido e irracional estatista são invisíveis.

Portanto, os países que têm resultados positivos a mostrar são exatamente aqueles que deixaram de ser Estados intervencionistas, investidores e venderam estes bens para sociedade administrar. E até então vem administrando melhor do que o Estado conforme pose ser visto nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Logo, os estatistas são iludidos e cegos. Iludidos com sua fórmula e cegos para com os exemplos no mundo afora.
José Raimundo de Lima Filho

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Um País sem Oposição, sem Governo e com Muito Marketing

O ano mal começou, mas os brasileiros já têm muito o que lamentar. O governo eleito por 60 milhões de eleitores, para deixar "o homem trabalhar", começou de férias, sem indicar um só ministro. A oposição eleita por outros 40 milhões, começou de mão dadas com o seu antípoda.

O fato é que vivemos em um cenário surreal, onde o nazi-petismo não titubeia na hora de jogar aos leões seus antigos aliados quando o que está em jogo é a concentração de poder - que o diga o subserviente Aldo Rebelo - abandonado pelo absolutista Luís Inácio XIV do PT, para ser esmagado pelo trator governista. Não que eu tenha a menor condolência pelo ex-comunista, até por que eu não acho merecedor de melhor destino, aqueles que se aliam e conluiam com o retrocesso político-institucional nazi-petista, mas por ser este, um episódio exemplar da ignorância política oposicionista que deu de ombros para os milhões de votos recebidos.

Já há muito, é absolutamente claro que o PT tem muito gosto pelo poder, apesar de não ter a menor idéia do que fazer com ele - exceção feita ao loteamento de cargos entre amigos incompetentes e o desprezo pelas instituições democráticas.

Vejamos: ao assumir, Luís Inácio XIV prometeu criar o fome zero. Quem pode ser contra a um programa com este nome? Fome zero, acredito eu, seja o desejo de todos. O problema é que no governo dos nomes, não existem atos. As bocas são prontas e cheias para prometer o futuro glorioso do espetáculo do crescimento, quando suas cabeças estão vazias e ocas como sempre foram. O fome zero - é claro - não decolou, tampouco o fez, o espetáculo do crescimento, pelo simples fato de que não se melhora a vida do povo com frases de efeito. Agora, o descansado governo anuncia o plano de aceleração do crescimento (PAC). E eu leio nos jornais os cronistas a discutirem se o tal de PAC vai, ou não, nos levar ao almejado crescimento, como se a vontade e a sigla fossem a solução mágica para um problema que os neurônios petistas não resolvem. O brasileiro é antes de tudo um sonhador. Pobre povo mesmerizado pelo falante absolutista do marketing.

Mas o que me preocupa não é a falta de governo. Até por que acredito no colega Reinaldo Azevedo quando diz que petista rende o dobro, quando trabalha a metade. Melhor mesmo seria que Luís XIV passasse os quatro anos de férias, e de preferência, calado. Assim, não precisaríamos discutir se crime organizado é terrorismo, ou se o que "trava" o desenvolvimento do Brasil são o ministério público e o do meio ambiente, ou se todas as mães já nasceram analfabetas, entre outras tantas pérolas lulistas. O que preocupa é a falta de oposição. A ausência de partido que não deixe o próprio Lula ser a oposição dele mesmo. Todos sabem não existir vazio em política, e atualmente, Luís XIV é a única oposição a ele mesmo. Lula se agiganta no vácuo deixado pela incompetente oposição. Quem vocifera contra a bandidagem reinante? Quem não se conforma com o crescimento vergonhoso? Quem chama petista de aloprado? Pasmem! Lula é a única voz que se levanta contra si próprio. Ele age como se não fosse ele o responsável por cada uma destes desastres que ele mesmo critica. Outra forma de esconder sua incompetência é reclamar de uma suposta "herança maldita" recebida de FHC. Isto é típico do perfeito idiota lati-americano. Culpar os outros pelos seus problemas é hábito dos fracassados, ou será que alguém já viu FHC reclamar de alguma "herança maldita" recebida de Collor ou Itamar?
Para que não digam que fui parcial, o nazi-petismo tem mostrado suas competências: tentou expulsar jornalistas; tentou fraudar as eleições com compra de dossiê; comprou deputados; inventou o valerioduto; tenta calar o ministério público, a polícia federal e a imprensa; transportou dólares em lugares nunca antes imaginados; não cansa de elogiar Chavez e Fidel.
A burrice tem um passado brilhante e um futuro glorioso, principalmente em terras bananeiras.


José Melcíades Brito

Trocando em Miúdos


Acabaram as eleições para presidentes da Câmara e do Senado. Vi os números da eleição. Não gostei da repercussão, mas os números foram razoáveis. Poderiam ter sido melhores, é verdade. No Jornal da Globo de ontem, enfatizaram que a vitória petista foi por causa do PSDB (tudo no Brasil ocorre por causa do PSDB). Na eleição do Severino, o culpado, adivinha, foi o PSDB, agora na eleição de Chinaglia, o PSDB estava de novo lá. Os problemas do Brasil só existem porque foi o PSDB quem comandou a Nau de Cabral há quase 507 anos. O fato é que nem Cabral tem a ver com nosso subdesenvolvimento, nem o PSDB tem a ver com a eleição do petista. Na última eleição descobriu-se (lá vem termos cabralinos novamente) que foi o PT quem trouxe a estabilidade monetária, e quem impulsionou este país que estava quebrado em 1994. Tratarei disto em outro post.

No JN de hoje ou foi de ontem, saiu a mesma coisa (o PSDB elegeu o petralha, como diz o colega Reinaldo Azevedo. Na folha, o mesmo. Na uol, no terra, estado, enfim, muitos veículos de informação estão "manipulando" os números e fazendo suposições impossíveis de se provar.

Vamos aos fatos e números:

1o turno: 2o turno:

PT - 236 + 25 PT – 261

PC do B - 175 + 68 PC do B – 243

PSDB – 98 Não participou do 2o turno

O que não aconteceu...

Não aconteceu o ideal, ou seja, todos os eleitores da “terceira via” votarem em branco no 2o turno. Como em política isso não existe, e isto complicaria a eleição da mesa, já que há os interesses individuais, foi razoável o que aconteceu. No entanto, na prática o melhor seria que tivessem migrados mais votos para Aldo.

Não aconteceu o que a mídia quer tornar verdadeiro através da repetição: O PSDB ELEGEU CHINAGLIA. Isto decididamente não ocorreu como mostrarei daqui a pouco.

O que aconteceu

Um quarto dos eleitores de Fruet migrou para Chinaglia. Isto aconteceu. Penso que tenha sido muito - contudo um bom número, já que o PSDB tem 64 deputados, ou seja, 64 (número de tucanos)+25 (número de votos que Chinaglia subiu no 2º turno)=89. Como fruet teve 98 votos, significa dizer que não está confirmado que algum tucano tenha votado no petralha. Logo, não podemos afirmar que foram psdbistas os 25 votos de Chinaglia. Não há quem possa ter certeza disso. Ainda há as traições, migrações Aldo-Chinaglia, enfim, inúmeras hipóteses que comprovam que não é possível afirmar qualquer coisa a respeito de um tucano sequer ter votado em petista algum. Ou seja: O PSDB NÃO PODE SER CULPADO PELA ELEIÇÃO DE CHINAGLIA.

O desempenho da “Terceira via”

Fruet teve 98 votos. Bom número. O PFL podia ter mudado a história, não fosse seu apoio a Aldo, mas..., por outro lado..., o segundo turno foi mais apertado do que seria, caso Fruet participasse com Aldo ou com Chinaglia. Conclusão: a votação da Terceira via foi expressiva.

Será que teremos oposição agora?

Com o PFL confirmando a adesão ao bloco oposicionista, teremos cerca de 150 deputados. Pouco do ponto de vista comparativo ao governo, mas parece que aqueles, agora, estarão unidos num verdadeiro bloco de oposição. Antes se tinha mais deputados opositores e menos união, menos convergência de vontades, parece-me que o concerto oposicionista está começando a tocar mais afinado. Espero que não desafine! Isto foi o que restou de melhor nesta eleição, sem contar, claro, com a elevação do nível da eleição devido a Fruet, como disse Arnaldo Jabor.

A placa tectônica

Teve menos votos que o acertado. Ela compôs cerca de 273 deputados a favor de Chinaglia, caso eu não esteja enganado, e no 1º turno ele obteve 236 votos, além de no 2º ter atingido 261, com o empurrãozinho da terceira via.

A placa sofreu algum abalo sísmico, de pouca intensidade, mas sofreu. Com certeza está avariada. Pode continuar junta, mas está ferida. O desfecho só se dará com as votações.

Aldo declarou que o bloquinho dele terá uma postura de apoio ao governo, no entanto, maior independência. Sinalizou ao Planalto!! Vamos ver o que o PT vai dá para o comunista democrático voltar a ser capacho.

A tucanada

O PSDB perdeu apenas dois deputados neste começo de legislatura se eu num tiver enganado. Mostrou unidade na votação da eleição e parece estar com objetivo de fazer oposição. Vamos ver o que vai fazer.

Não se saiu bem o líder do PSDB na entrevista dada após as eleições, Pannunzio deu a entender que seu partido pode ter votado em Chinaglia, claro que a imprensa modificou muito o entendimento de sua fala, mas ele deu margem a isto. Foi ingênuo. Talvez ele tenha falhado na entrevista porque ele mesmo votou em Chinaglia. Foi, no mínimo, confusa sua declaração e dá espaço a vários entendimentos, onde só um é o verdadeiro, o resto é suposição da mídia para virar notícia. Não gostei da declaração. Ele não podia falar aquilo. Fruet declarou seu voto a Aldo e deixou aberto o voto dos psdbistas. Claro que é possível que algum tucano tenha votado no petista, mas para quê falar?

Hoje as manchetes caíram em cima disso. Tolice tucana de ser oposição "realista".

Para 2010, Velho político, jovem Collor entra na cena

Por fim, tivemos um fato curioso. Fernando Collor se aproximando de Lula! Collor teve sua marca na liberalização econômica e claro, na imaturidade corruptiva. Pela primeira se distancia de lula, sempre foram pólos opostos nisso, não que signifique muita coisa na política, mas é algo a ser observado. Pela segunda característica se aproxima de Lula, não pela imaturidade, mas pela corrupção de seus governos. Primeiro fato: disse que se Lula quiser que ele seja da base aliada, ele estará à disposicão. Falou isso há algum tempo. Segundo fato, advinha, mudou para o PTB. O PTB faz parte, na Câmara, da placa tectônica, aliada ao Planalto. Foi curiosa essa mudança. Collor é astuto. Caiu uma vez, sua imagem não é tão ruim assim. Para o povo, ele é melhor que FHC. Muitos ainda falam que votariam nele para presidente. Não sei. Lula não tem candidato para 2010 ainda. É ele - Lula mesmo - Ciro, Cabral do Rio, Wagner da Bahia ou Pimentel de Belo Horizonte. Collor se aproxima. Tem 57 anos. Mais estilo de estadista que seus possíveis concorrentes. É realmente difícil que o PT deixe de ter seu próprio candidato, contudo, Collor, agora é petebista, por que não certo dia acordar petista. Vai depender de muita coisa, claro. Se a imagem de Lula piorar ele pode virar pflista, ou, agora, pdista, sei lá, o que eu sei é que ele quer voltar a ser estadista. É senador, em 2010, caso lula não passe a emenda da re-reeleicao, seria o melhor posicionado, já que não teria desgaste de 4 anos de governo, que seria o caso de Wagner, e num perderia nada se candidatando a presidente, já que possuiria 4 anos de senador ainda a cumprir. Ele ainda pode se lançar presidente pelo próprio PTB ou PRB, por que não?

Portanto, temos uma peça no xadrez que acabou de se mexer. Foi pelo flanco, e deu a abertura de seu jogo. O rumo de Collor é antigo, estava pouco claro e tímido ainda, mas com esta última movimentação denunciou-se. Sua legislatura terá foco. Por isso tudo, peça nova no xadrez político brasileiro, ou melhor, peca velha, porém, voltando a se movimentar.

O Senado

Foi bom Agripino ter se candidatado a presidente do senado. Renan se reelegeu, é verdade, com folga, também é verdade, contudo, teve menos votos do que esperava no início.

Agipino teve 28 votos. Dizia que contava com voto do PT. Se estes votaram nele, gente do PSDB e PFL traiu. Isso não é bom - 3/5 de 81=48,6, ou seja, no Senado, temos (a oposição) menos opositores assumidos que na Casa Baixa. Perigoso. Muito.

Resultado

A mídia continua cega ou é petralha, ou seja, é petralha, pois se é cega é porque é petralha. Não tem como fugir.

O PSDB se saiu bem na Câmara, mas está falhando no seu marketing partidário junto à sociedade. Continua deixando a mídia colocar palavras e rótulos nele.

O PT continua culpando o PSDB através da mídia. Até a vitória de Arlindo foi culpa do Fruet e de seus partidários, quando isto não se pode comprovar matematicamente como mencionamos acima.

O PFL errou na sua composição com o comunista democrático, mas deu certo a errada, pois não fortaleceu ainda mais o PT e seus aliados. Já que continuaram divididos até o final (2º turno). Se o pfl tivesse votado com Fruet, o governo teria se unido novamente e saído disso tudo mais forte, o que não ocorreu.

Aldo perdeu. Foi apertado. Saiu com cabeça erguida. Sinalizou ao planalto. Aldo deve está dizendo agora. "Deus, obrigado pelo PFL".

Fruet uniu a oposição. Uniu o PSDB. Mostrou que há oposição na Câmara. Antes, nem isso eu pensava que existia. Foi uma candidatura vitoriosa. Forçou os governistas a mudarem de postura e serem mais sérios e menos politiquinhos de interior.

Resultado para o povo

Tudo isso passou sem que percebessem;

No final, quem ganhou foi o PT. Para o povo: "Agora sim, estamos em boas mãos";

O PSDB é sem vergonha e elegeu Arlindo Chinaglia.

Jose Raimundo de Lima Filho

PT Enganação

Sabemos que tudo que Lula fala é mentira, então fui atrás das provas.

1- É amplamente alardiado que Lula criou 7,5 milhões de empregos.
O engodo: Não importa quantos empregos são criados. Se a população cresce é natural que empregos sejam criados, o que importa é a TAXA DE DESEMPREGO. Isso o PT esconde. Sabe por quê? Porque o desemprego no primeiro ano de governo lula foi 11,7% e atualmente está em 10,6% (dados do IBGE). Ou seja, o molusco fala no número de empregos para ninguém prestar atenção na taxa, que eh o que importa. Afinal, dizer que o desemprego caiu de 11,7% para 10,6% não daria votos, mas esta eh a realidade.
Conclusão: O desemprego no governo lula quase não saiu do canto!
Fonte: IBGE

2- O crescimento da economia.
O engodo: Nos quatro anos de governo lula, o PIB cresceu acumulados 10,4%, se esse ano crescer 2,8%. O mundo cresceu, neste mesmo período, 20,9% e os emergentes cresceram 32,4%.
Conclusão: O Brasil perdeu o bonde da história. Crescemos 3 vezes menos q países com economia semelhante a nossa.
Fonte: IBGE, BC e FMI

3- A taxa de juros.
O engodo: Lula diminuiu a taxa de juros de 25,5% para 14,25%.
De novo, o pt quer enganar a gente com números que não importam. O que importa é a TAXA REAL de juros. Pois bem, a taxa real passou de 12,5% ao ano para 10%, atualmente.
Conclusão: É esperado que em ambiente de ampla liquidez internacional, os juros caiam, a queda brasileira foi mínima. Muito menor q o governo quer dizer q foi.
Fonte: BC

O que vocês acham? Os pilares da propaganda do lula (crescimento da economia, diminuição do desemprego e da taxa de juros) são enganosos.