Por GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu hoje aos governos anteriores o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros. Ao discursar para integrantes do Conselho Nacional da Juventude, no Palácio do Planalto, Lula disse que o jovem que comete um crime "é resultado de praticamente 25 anos em que não se apostou na educação" no país.
Lula afirmou que os defensores da redução da maioridade penal deveriam pensar em punir antigos governantes que deixaram de investir na educação ao invés de responsabilizar o jovem.
"É estranho quando a gente percebe que algumas pessoas querem reduzir a maioridade penal sem pensar em punir os governantes que deixaram a educação chegar a esse ponto de abandono e descaso. Não dá para chorar o leite derramado. É preciso correr atrás e fazer acontecer", afirmou.
O presidente defendeu o fortalecimento familiar como estratégia capaz de tirar os jovens da criminalidade. Lula disse que, durante seu encontro com o papa Bento 16 esta semana, pretende discutir a degradação que a instituição família vem vivenciando nos últimos anos.
"Se a família não estiver bem, dificilmente as outras coisas estarão bem. Eu fui criado por mãe sem marido, e ela conseguiu formar oito filhos cidadãos porque tínhamos nela uma referência. Precisamos discutir como recuperar o jovem e a integração da família."
Bem-humorado, o presidente fez uma confissão ao lembrar sua infância na capital paulista. Lula disse que, quando morava no bairro Vila Bueno, em São Paulo, tinha vontade de "pegar uma maçã argentina da feira e sair correndo" porque na época sua família não tinha dinheiro para comprar a fruta. Mas disse que, pelos valores que recebeu da sua mãe, nunca fez valer o seu desejo.
"Hoje, nós percebemos que há um processo de degradação, levado pela situação social, levado por coisas que a gente lê ou que vê na televisão", afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu hoje aos governos anteriores o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros. Ao discursar para integrantes do Conselho Nacional da Juventude, no Palácio do Planalto, Lula disse que o jovem que comete um crime "é resultado de praticamente 25 anos em que não se apostou na educação" no país.
Lula afirmou que os defensores da redução da maioridade penal deveriam pensar em punir antigos governantes que deixaram de investir na educação ao invés de responsabilizar o jovem.
"É estranho quando a gente percebe que algumas pessoas querem reduzir a maioridade penal sem pensar em punir os governantes que deixaram a educação chegar a esse ponto de abandono e descaso. Não dá para chorar o leite derramado. É preciso correr atrás e fazer acontecer", afirmou.
O presidente defendeu o fortalecimento familiar como estratégia capaz de tirar os jovens da criminalidade. Lula disse que, durante seu encontro com o papa Bento 16 esta semana, pretende discutir a degradação que a instituição família vem vivenciando nos últimos anos.
"Se a família não estiver bem, dificilmente as outras coisas estarão bem. Eu fui criado por mãe sem marido, e ela conseguiu formar oito filhos cidadãos porque tínhamos nela uma referência. Precisamos discutir como recuperar o jovem e a integração da família."
Bem-humorado, o presidente fez uma confissão ao lembrar sua infância na capital paulista. Lula disse que, quando morava no bairro Vila Bueno, em São Paulo, tinha vontade de "pegar uma maçã argentina da feira e sair correndo" porque na época sua família não tinha dinheiro para comprar a fruta. Mas disse que, pelos valores que recebeu da sua mãe, nunca fez valer o seu desejo.
"Hoje, nós percebemos que há um processo de degradação, levado pela situação social, levado por coisas que a gente lê ou que vê na televisão", afirmou.
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