domingo, 11 de março de 2007

As declarações de Luiz XIII

Segue abaixo reportagem que foi publicada no site da folhaonline ontem à noite. O texto da folha está em preto e meus comentários em vermelho para lembrar o PT.


da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a reforma ministerial, adiada diversas vezes desde o início de seu segundo mandato, será feita no "momento certo".
Desde o início do mandato coisa nenhuma, e sim, desde o final do ano passado. Outra: momento certo para o Presidente é no meio do mandato, quando ocorrer nova crise política por causa de corrupção? Ah!! Esqueci que o presidente é sábio! Sua visão vai bem mais que além-mar, e o que ele pensa está certo e ponto final.

"Não tenho data. Acabei de ganhar um jogo com um time que está jogando. Eu posso fazer ajustes no ministério porque eu preciso fazer ajuste, porque eu quero fazer ajuste. Mas eu não tenho data, não tenho prazo, e não tenho imposição. No momento certo eu vou fazer com a maior tranqüilidade", disse ele após realizar exame médico no Instituto do Coração, em São Paulo.
O Presidente mais uma vez tem razão em aplicar no governo de um Estado suas metáforas futebolísticas. Claro que um time de cerca 30 Ministros de Estado que têm um orçamento em torno de R$ 500.000.000.000 (quinhentos bilhões de reais) é bem semelhante a um jogo qualquer que seja. Ele igualou publicamente jogo a política. Suponhamos que seja o futebol mesmo e não outro jogo ou ESPORTE. O pior é que sabemos como foi a última partida desse maravilhoso time. Que jogo!!! Foi emocionante!

Lula também disse que a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil representou um "marco importante" no aprimoramento da relação entre os dois países.
Muito importante mesmo! É verdade. Sem dúvida alguma qualquer um sabe disso. As oportunidades que foram abertas com esta vinda do "buche" para as terras bananeiras "nunca foram vistas antes neste país". Só há um detalhe: o quê de concreto foi feito pelo Apedeuta e seu time de Relação Exterior? Eu respondo: ABSOLUTAMENTE NADA! A política externa deste governo, como sabemos, é baseada na ideologia e na besterologia SUL-SUL.

Lula não tem jeito. Não bastava ele ter roubado as palmas na ONU, o trabalho para se atingir a auto-suficiência do Petróleo, a estabilidade monetária, os investimentos da Magnetti Marelli naquele chip para a injeção eletrônica a álcool, agora ele quer ser o propulsor da criação da vontade de Bush vir ao Brasil.

"Eu estou convencido que nós demos um passo extraordinário para que o álcool se transforme em commodity e que a gente possa ocupar um espaço importante no mercado internacional", afirmou. "Os Estados Unidos já têm uma decisão de que nos próximos anos vão introduzir 20% do etanol na gasolina. Isso é uma marca importante.
Até agora não há planejamento algum para suprirmos essa demanda. Só marketing e publicidade. Concreto, nada.

"Sobre a taxação do álcool brasileiro importado pelos Estados Unidos, o presidente Lula disse que "temos que brigar". "Não espere que ninguém ceda em um primeiro apelo. Não existe negociação aqui. Isso será sempre uma coisa de muita disputa, muita argumentação. Vai chegar o momento que vamos conseguir. Precisamos continuar brigando, precisamos continuar insistindo. Em algum momento essa corda vai quebrar e a gente vai poder então ter um mercado de comércio definitivamente livre", disse.
Um mercado de comércio denitivamente livre implica tão somente na ALCA. É isso mesmo. Oh, a malvada ALCA. Agora, Luiz XIII está falando em livre comércio. Só para variar ele deve não saber que citar livre comércio implica em ser a favor da ALCA. E ele era contra!

Na visita ao Brasil, o presidente dos Estados Unidos descartou uma redução nas taxas impostas pelos americanos sobre a importação do etanol brasileiro. "Isso não vai acontecer, essa lei sobre as tarifas vai se estender até 2009. E quando chegar no fim deste período, o Congresso vai fazer alguma coisa", disse Bush.
Claro que os EUA têm de proteger seus cidadãos. Ou certo estamos nós em aceitar chantagem internacional como a do hermano boliviano? Creio que não. Só haverá abertura dos EUA quando o benefício para os consumidores for maior que o malefício para os produtores de etanol. Por enquanto, o governo acredita que os empregos lá são mais importantes para seu povo, do que os empregos aqui. Estão certos.

Bush e Lula assinaram memorando de cooperação para produção de biocombustível. De acordo com documento, representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos pretendem avançar na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias para biocombustíveis de nova geração.
Nada a comentar!

O presidente americano disse que planeja aumentar em mais de seis vezes o consumo de etanol (álcool combustível) de seu país até 2017.
Não sei quem vai oferecer essa quantidade toda. Atualmente, só o Brasil tem condições. Se demorar para suprir esta demanda, não vai demorar muito os americanos vão exportar etanol para os bananeiros mais barato do que o produzido aqui. E Lula vai falar para o amigo Evo: Os imperialistas roubaram nossa tecnologia do álcool e ninguém do mundo quer mais o nosso etanol, você, hermano mais nuevo, quer um pouco para experimentar? Evo: Não, prefiro a coca!

Com Agência Brasil

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