A incompetência da esquerda brasileira tem muito a comemorar nos últimos dias. Em menos de uma semana, Luis XIII do PT conseguiu desmoralizar o comandante da aeronáutica diante da tropa e de todo o país. Na sexta-feira negra, o presidente determinou a Paulo Bernardo que fechasse um acordo com os controladores amotinados. Os termos do acordo foram amplamente divulgados: desmilitarização a ser iniciada na terça-feira, através de uma medida provisória; aumento dos salários por meio de gratificações; um encontro com o presidente e impunidade para os insurretos. Com o acordo assinado, os controladores voltaram ao trabalho.
Como ainda existe gente tão inocente a ponto de acreditar na palavra de Lula? Que o diga o subserviente Aldo Rebelo.
Lula já havia prometido fome zero, havia prometido a transposição do São Francisco, prometera a transnordestina, prometera o apoio a Aldo Rebelo, prometera 10 milhões de empregos... É mais do que evidente que a palavra do chefe da nação não vale mais do que uma cédula de três reais. Mas, "nunca na história deste país", um presidente havia quebrado sua promessa de maneira tão escancarada e cínica. Menos de 48 horas depois do acordo assinado, Lula já estava a chamar os controladores de irresponsáveis; negou-se a recebê-los; deixou o ministério público militar livre para perseguir os grevistas; recuou da desmilitarização rápida; esqueceu as propostas que fizera de gratificações...
Em um único episódio, Luís XIII desmoralizou o comandante da aeronáutica cedendo tudo o que o controladores queriam - se tivessem pedido dona Marisca, o molusco teria cedido -, em seguida Lula se desmoralizou, retirando tudo o que havia prometido. É muito incompetência institucional para pouco problema.
O que vai acontecer? Simples. Desta vez vou apostar, não só meu mindinho, aposto o braço todo como a greve vai voltar em questão de semanas. Nada se resolveu. Os controladores continuam insatisfeitos com as condições de trabalho. Trata-se de uma bomba relógio prestes a explodir. O problema, desta vez, é: quem será o negociador governamental? Waldir Pires nunca mandou nada, tanto assim que foi preterido nas negociações. O comandante da aeronáutica está desmoralizado e tem a obrigação militar de enquadrar os sargentos, portanto não pode e não deve negociar coisa alguma. Paulo Bernardo assinou um documento que virou letra morta. Lula esclareceu, através de Franklin Martins, que foi o próprio presidente quem determinou e consentiu com os termos do acordo não cumprido.
Este é o resultado da crise. Após desmoralizar todas as personagens de uma possível negociação, Lula terminou por se invalidar perante os controladores. Não há mais ninguém na escala de hierarquia que possa negociar a próxima insurreição. Se a paralisação ocorrer no domingo de Páscoa, restaria a Lula chamar o próprio Jesus ressucitado. Rezemos, pois.
Como ainda existe gente tão inocente a ponto de acreditar na palavra de Lula? Que o diga o subserviente Aldo Rebelo.
Lula já havia prometido fome zero, havia prometido a transposição do São Francisco, prometera a transnordestina, prometera o apoio a Aldo Rebelo, prometera 10 milhões de empregos... É mais do que evidente que a palavra do chefe da nação não vale mais do que uma cédula de três reais. Mas, "nunca na história deste país", um presidente havia quebrado sua promessa de maneira tão escancarada e cínica. Menos de 48 horas depois do acordo assinado, Lula já estava a chamar os controladores de irresponsáveis; negou-se a recebê-los; deixou o ministério público militar livre para perseguir os grevistas; recuou da desmilitarização rápida; esqueceu as propostas que fizera de gratificações...
Em um único episódio, Luís XIII desmoralizou o comandante da aeronáutica cedendo tudo o que o controladores queriam - se tivessem pedido dona Marisca, o molusco teria cedido -, em seguida Lula se desmoralizou, retirando tudo o que havia prometido. É muito incompetência institucional para pouco problema.
O que vai acontecer? Simples. Desta vez vou apostar, não só meu mindinho, aposto o braço todo como a greve vai voltar em questão de semanas. Nada se resolveu. Os controladores continuam insatisfeitos com as condições de trabalho. Trata-se de uma bomba relógio prestes a explodir. O problema, desta vez, é: quem será o negociador governamental? Waldir Pires nunca mandou nada, tanto assim que foi preterido nas negociações. O comandante da aeronáutica está desmoralizado e tem a obrigação militar de enquadrar os sargentos, portanto não pode e não deve negociar coisa alguma. Paulo Bernardo assinou um documento que virou letra morta. Lula esclareceu, através de Franklin Martins, que foi o próprio presidente quem determinou e consentiu com os termos do acordo não cumprido.
Este é o resultado da crise. Após desmoralizar todas as personagens de uma possível negociação, Lula terminou por se invalidar perante os controladores. Não há mais ninguém na escala de hierarquia que possa negociar a próxima insurreição. Se a paralisação ocorrer no domingo de Páscoa, restaria a Lula chamar o próprio Jesus ressucitado. Rezemos, pois.
Um comentário:
Brito, a incompetência o isolou novamente. No caso de outra revolta, elle estará totalmente perdido, sem contar que ninguém de bom senso acredita em nada do que ele diz, como você demosntrou tão bem.
Resta=nos rezar mesmo, diante da situação que fica cada vez pior.
Boa páscoa para você e sua família.
Postar um comentário