Do Blog do Josias (josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br), neste sábado, 14 de abril de 2007, texto original em azul, comentários abaixo, em preto.
"Lula deseja o fim do instituto da reeleição. Mas não quer que as digitais dele apareçam na proposta. Foi o que disse nesta sexta-feira (13) a três congressistas que com os quais se reuniu. Para o presidente, o ideal é que o assunto seja definido no âmbito do Congresso, sem que o governo precise assumir a paternidade da idéia.
Estiveram com Lula: Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Congresso; Romero Jucá (PMDB-RR), líder no Senado; e José Múcio Monteiro (PTB-PE), líder na Câmara. O presidente disse aos três que não vai assumir o papel de coveiro da reeleição porque não deseja ser comparado a Hugo Chávez.
O presidente da Venezuela, como se sabe, modificou a Constituição venezuelana, para inserir no texto a possibilidade de reeleição presidencial ilimitada. Lula reiterou no encontro que não lhe passa pela cabeça manobrar para concorrer a um terceiro mandato em 2010. Embora não tenha dito aos interlocutores desta sexta, Lula tem admitido privadamente, reiteradas vezes, a hipótese de disputar o Planalto em 2014. Ou em 2015, como prefere.
Ele menciona a segunda hipótese porque acha que, além de dar cabo da reeleição, o Congresso deveria alongar de quatro para cinco anos o mandato presidencial. Neste caso, a eleição do sucessor do sucessor de Lula só ocorreria 2015. De resto, o presidente acha que as novas regras só deveriam entrar em vigor depois de 2010. Ou seja, os prefeitos e governadores que exercem o primeiro mandato poderiam, se desejassem, concorrer novamente no próximo pleito.
Há na Câmara um projeto que se encaixa à perfeição no modelo preferido por Lula. Foi apresentado pelo deputado Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA), um aliado do governador tucano José Serra (São Paulo). Para Lula, o ideal é que essa proposta seja aproveitada. Avalia que, além de Serra, também o governador tucano de Minas, Aécio Neves, é simpático à idéia.
Curiosamente, apesar de Lula ter dito que vai distanciar o governo do tema, o ministro Tarso Genro (Justiça) (Justiça) anunciou que discutirá o assunto com os integrantes do conselho político, no dia 23 de abril. Foi o que noticiou nesta sexta-feira a Folha."
Veja bem, dileto leitor:
Sua Majestade Luís XIII deseja acabar com o instituto da reeleição, mas, só para variar, não assina embaixo.
Aliás, estou começando a acreditar que ele nem sabe assinar, posto que sempre que um assunto polémico é colocado em pauta, o apedeuta faz questão de se fazer representar por seus cupinchas de plantão, que no momento, e para este assunto, são Tarso Genro, Roseana Sarney, Romero Jucá e José Múrcio.
Ele começa a colocar as unhas de fora e já admite disputar um novo mandato presidencial em 2014 (ou 2015), mas não quer ser comparado a Hugo Chavez, aquele vizinho e amigo que, vejam só, mudou a constituição de seu país para garantir sua permanência no poder.
Nunca tivemos dúvidas aqui no "inimigos" das intenções de nosso déspota, que sempre se mostrou muito fascinado com o poder.
Ele devia, pelo menos, deixar de ser dissimulado e assumir suas pretenções, mas isso não faz parte do modus operandi do sapo barbudo, que continua agindo nos bastidores do poder, através de sua horda.
Estiveram com Lula: Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Congresso; Romero Jucá (PMDB-RR), líder no Senado; e José Múcio Monteiro (PTB-PE), líder na Câmara. O presidente disse aos três que não vai assumir o papel de coveiro da reeleição porque não deseja ser comparado a Hugo Chávez.
O presidente da Venezuela, como se sabe, modificou a Constituição venezuelana, para inserir no texto a possibilidade de reeleição presidencial ilimitada. Lula reiterou no encontro que não lhe passa pela cabeça manobrar para concorrer a um terceiro mandato em 2010. Embora não tenha dito aos interlocutores desta sexta, Lula tem admitido privadamente, reiteradas vezes, a hipótese de disputar o Planalto em 2014. Ou em 2015, como prefere.
Ele menciona a segunda hipótese porque acha que, além de dar cabo da reeleição, o Congresso deveria alongar de quatro para cinco anos o mandato presidencial. Neste caso, a eleição do sucessor do sucessor de Lula só ocorreria 2015. De resto, o presidente acha que as novas regras só deveriam entrar em vigor depois de 2010. Ou seja, os prefeitos e governadores que exercem o primeiro mandato poderiam, se desejassem, concorrer novamente no próximo pleito.
Há na Câmara um projeto que se encaixa à perfeição no modelo preferido por Lula. Foi apresentado pelo deputado Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA), um aliado do governador tucano José Serra (São Paulo). Para Lula, o ideal é que essa proposta seja aproveitada. Avalia que, além de Serra, também o governador tucano de Minas, Aécio Neves, é simpático à idéia.
Curiosamente, apesar de Lula ter dito que vai distanciar o governo do tema, o ministro Tarso Genro (Justiça) (Justiça) anunciou que discutirá o assunto com os integrantes do conselho político, no dia 23 de abril. Foi o que noticiou nesta sexta-feira a Folha."
Veja bem, dileto leitor:
Sua Majestade Luís XIII deseja acabar com o instituto da reeleição, mas, só para variar, não assina embaixo.
Aliás, estou começando a acreditar que ele nem sabe assinar, posto que sempre que um assunto polémico é colocado em pauta, o apedeuta faz questão de se fazer representar por seus cupinchas de plantão, que no momento, e para este assunto, são Tarso Genro, Roseana Sarney, Romero Jucá e José Múrcio.
Ele começa a colocar as unhas de fora e já admite disputar um novo mandato presidencial em 2014 (ou 2015), mas não quer ser comparado a Hugo Chavez, aquele vizinho e amigo que, vejam só, mudou a constituição de seu país para garantir sua permanência no poder.
Nunca tivemos dúvidas aqui no "inimigos" das intenções de nosso déspota, que sempre se mostrou muito fascinado com o poder.
Ele devia, pelo menos, deixar de ser dissimulado e assumir suas pretenções, mas isso não faz parte do modus operandi do sapo barbudo, que continua agindo nos bastidores do poder, através de sua horda.
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